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Mensagem por Éris Dom 14 Set 2014, 19:28



Ficha de Reclamação


Nome: (Nome completo, sem abreviações)

Progenitor Escolhido: (Deus Olimpiano ou menor. O teste para três grandes é separado deste.)

Motivo: (Minimo de 8 linhas)

Características Físicas e Psicológicas: (Minimo de 13 linhas)

História: (Minimo de 15 linhas. Conte como foi sua chegada ao acampamento.)

Presentes (1 opcional e todos os obrigatórios)


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Mensagem por Félix La Blanch Seg 15 Set 2014, 19:00





Por qual deus deseja ser reclamado? Tânatos
Características físicas: Pálido com lábios extremamente rosados, cabelos lisos um tanto quanto bem cortados, braços um tanto fortes, porém nem tanto, não é tão alto nem tão baixo, tendo uma altura média, um tórax bem definido com alguns músculos, olhos pretos e grandes, tem um olhar sedutor, mas o rosto sempre está sério e sombrio, ele nunca muda a expressão facial, Félix não vê motivo para isso, por isso o garoto sempre está com um rosto sério e hostil.
Características emocionais
É tecnicamente bondoso, porém e totalmente viciado em morte, se ele pudesse a vida do garoto se basearia em pura carnificina tanto humana quanto animal, ele gosta de matar, quando vê uma alma indo para Hades, a única coisa que o garoto faz é sorrir, ele é viciado em matar da mesma maneira que uma pessoa pode ser viciada em cogumelos alucinógenos, ele sente um prazer imenso com a morte de seus inimigos, mas o sentimento logo para, e por isso ele é obrigado a fazer mais mortes acontecerem para isso acontecer novamente, para falar a verdade ele mataria mesmo sem esse motivo, porque da mesma maneira que ficam felizes com a vida, Félix fica feliz com a morte.
Diga-nos porque quer ser reclamado por tal deus? Bom, porque eu acho que a morte é apenas mais um estágio da vida, e eu creio que se você morreu, você conseguiu chegar ao estágio mais complicado da vida, já que ninguém sabe o que nos aguarda do portão de lá. Eu acho coisas relacionadas a morte bem curiosas, eu não sou viciado em morte como o Félix, mas eu acredito que não posso deixar de sorrir quando vejo uma galinha sendo morta, coisas assim me agradam, e eu acredito que essas semelhanças que eu tenho com o Deus sejam uma desculpa válida para mim ser representado como seu filho.
Sua idade: 18 anos
Pai/mãe mortal: Crhistina La Blanch
História:
Nascido em uma rica família Italiana, Félix teve uma infância ótima ao lado de seus 8 irmãos, e de sua mãe, uma rica empresária dona de uma empresa famosa, de eletrodomésticos, mesmo sendo de uma família multimilionária, Félix não se sentia feliz com a vida que levava, tudo era muito certinho, tudo nos mínimos detalhes, nunca ele podia fazer o que ele queria, na hora que ele queria, e o pior de tudo, era que nem podia reclamar, com 8 anos, o garoto ficara bravo com o mordomo da família e o atacara com uma faca, bom, ele não conseguiu mata-lo, mas sempre vai lembrar do incidente, e reclamar por não ter aproveitado a oportunidade que tivera naquele dia. Na escola... bom, na escola, tinha muita gente que merecia morrer – Pensava Félix, com 13 anos, já expulso de 13 escolas diferentes, o garoto decidira que deveria parar de seguir as poucas regras que seguia, a assassinar alguém ele se veria livre, ganharia respeito, e a sua vida iria melhorar, sua mãe, é claro, vivia o aconselhando, mas ele não se importava para o que ela dizia, para ele ela era apenas uma velha rabugenta que merecia a morte, ele não a amava, ele não amava ninguém. O plano era o seguinte, ir para a escola normalmente, só que levando uma pequena faca entre o seu lanche, que comeria na escola, e assim foi, acordou cedo e se pôs a ir até a escola, quando ele chegou lá, entrou normalmente, e teve duas aulas chatas, ele realmente odiava aquelas aulas, e quando finamente o sinal tocou Josh se levantou, esticou as pernas e abriu a mochila para pegar o lanche, e assim que o apanhou, correu até o refeitório, sua vítima seria a tia da limpeza, que sempre passava por ali naquele horário, ele se sentou em uma cadeira e abriu o pacote, olhando para o seu lanche, e logo ao lado dele, uma faca com uma lâmina  afiada que mede cerca de 20 centímetros, ele apanhou a faca e a colocou de baixo da mesa, quando a mulher obesa com cerca de 40 anos vestida com um jaleco, passou em sua frente, ele chamou a atenção dela a fazendo olhar para ele, assim que ela olhou, ele se levantou e em um movimento rápido fincou a faca ao lado de onde seria o umbigo dela, e puxou a faca para cima a fazendo gritar de dor e de susto, assim que ele o fez, retirou a faca e fincou na garganta da mulher a fazendo cair, , vendo sangue jorrar pelo chão, e pessoas a sua volta berrarem, todos estavam em pânico, menos Félix, o garoto olhava fixamente para o corpo quase morto, e sorria, não um sorriso de alegria, e sim um sorriso assustador, e maligno. Chegaram a equipe médica, que checaram o corpo e disseram que estava morto, logo após isso, o chefe da equipe de primeiros socorros se ajoelhou para ver melhor a vítima, neste momento, Félix sentiu uma sensação, como se ele descobrisse por si mesmo que ela estava morta, aproveitando a chance que o homem estava concentrado em outra coisa, ele o atacou com a faca, porém outros médicos o deterão, o segurando e o levaram até a direção, que o encaminhou para a polícia e chamou sua mãe até a delegacia.
-O que o Senhor está falando, meu filho matou uma pessoa!? – Falou a italiana com desespero, enquanto encarava o policial
-Sim, senhorita, ele a matou, e por isso deverá sofrer uma pena, uma detenção para menores – Falou o delegado.
-Muito bem, e de quanto é o cheque? – Falou a mãe de Félix olhando seriamente para o chefe de polícia.
-Quanto exatamente a senhora poderia me pagar?
-Quinhentos mil florins para o senhor esquecer desta história, eu prometo que nunca mais verá meu filho no país.
-Muito bem senhorita, como quiser – Diz o delegado com um sorriso ganancioso.
Assim que eles chegaram em casa a mãe de Josh o falou com uma seriedade não típica dela, que até assustou Félix.
-Eu consegui subornar o delegado, mas você nunca mais poderá ficar no país, então eu sugiro que você fique bem longe, eu tenho outros filhos, você é a ovelha negra, não pertence a essa família! Seu sangue é misto, você vai sumir da minha vida! E NUNCA MAIS VOLTARÁ! – Disse a mãe de Félix berrando nas últimas palavras.
-Como quiser, mãe... – Falou Félix calmamente – Mas para onde exatamente pretende que eu vá...?
-Você tem uma Avó que mora no Texas, ela tem uma fazenda lá, eu quero que more com ela até você atingir maioridade legal, eu conseguirei um bom emprego para você, e quero que você viva feliz, sem matar ninguém, mais bem longe de mim – A mulher enfiou a mão no bolso e de lá tirou uma passagem de avião e a entregou para o seu sombrio e misterioso filho.
Félix pegou a passagem e foi até o seu quarto arrumar as malas, e lá dentro jogou todas as suas roupas, que basicamente eram todas da Pink Floid, AC/DC Guns Roses, Irons Maiden, e outras bandas de rock dos anos 90. Depois de as arrumar, ele andou em direção a porta, ignorando a sua mãe e saindo de lá.
Assim que chegou a rua, estava uma tarde chuvosa de verão, aquela chuva estava gélida e desagradável, e Félix ficou lá, esperando o táxi. Quando o carro amarelo chegou, Félix fez sinal para ele parar e entrou dentro do veículo, e falou para ele leva-lo até o aeroporto, e o motorista assentiu positivamente com a cabeça e dirigiu em direção ao aeroporto, quando chegou lá ele saiu calmamente do táxi e caminhou até a plataforma 4 para esperar o seu avião, e depois de 30 tediosos minutos, escutando a chuva de granitos cair sobre o teto do aeroporto, o avião já estava pronto para decolar, e o garoto caminhou até ele e embarcou, sentando se em uma poltrona da classe econômica, e apertando os cintos, para decolar, e quando o avião decolou um mal-estar invadiu o corpo de Félix, ele odiava voar com todas as forças, ele preferia ir de ônibus do que de avião, mas de ônibus demoraria dias, já que ele teria que atravessar o continente inteiro, e mais um pouco, para chegar até o Texas. O avião tremeu e tremeu, e de repente, ele tinha pousado no aeroporto, depois de muita espera, ele conseguiu pisar em solo Americano. E quando saiu do avião, andou um pouco, e lá estava a sua Avó, o esperando, vestindo roupas caipiras, e ao lado dela uma moto bem antiga, com espaço para duas pessoas. Félix foi até ela e conversou um pouco com ela, nada de muito relevante, pois ela falava com um sotaque americano que o incomodava, ele montou na moto e foi junto a ela para a fazenda. Assim que chegou lá, se deparou com várias construções pequenas de madeira, que eram malcheirosas, e uma um pouco maior, essa devia ser a casa, mas sem reparar muito ele adentrou a caixinha de madeira maior, que media cerda de 20x20 metros, tamanho que poderia ser facilmente comparado com a casinha do poodle de Félix. Ele adentrou o lugar, conversou com a sua Avó que realmente parecia uma pessoa simpática, e agradável, e nem odiou o lugar tanto assim, isso no primeiro dia.

Capitulo 2

Uma semana depois, o garoto já odiava o lugar com todas as forças, faria de tudo para sair dali, e se arrependia muito de ter matado aquela mulher, não porque estava com a consciência pesada, óbvio, e sim porque ele não havia nascido para a pesada vida no campo. Ele já estava revoltado, então foi até a cozinha e pegou um facão, e enquanto a sua Avó fora até a roça trabalhar, ele foi até o chiqueiro com o facão em mãos, e espantou todos os porcos até um espaço de madeira onde eles não tinham para onde correr, ele os pressionou contra a parede, um lugar estreito o suficiente para não fugirem, ele começou golpeando o primeiro na cabeça, a dividindo em dois, ficando metade para cada lado, e logo pode ser partes do cérebro do suíno, logo que ele morreu, Félix sentiu novamente aquela sensação boa, como se a sua alma estivesse se obscurecendo, e novamente atacou, foi uma verdadeira chacina, só parou no fim do dia, quando estava coberto de suor, e o sangue estava até a altura do joelho do rapaz, como o locar era uma espécie de corredor, não tinha muitos lugares para o sangue jorrar, só por debaixo da porta, onde tinha uma fresta com cerca de dois centímetros, mas aquilo fora o suficiente para chamar a atenção da velha, que vira uma poça de sangue no chão, que tinha escorrido de dentro do chiqueiro, ela andou em direção a ele, e novamente Josh sentiu aquela sensação de carnificina, e quando foi olhar, se deparou com ela morta, ela tinha escorregado no sangue, e acabará caindo no chão com um traumatismo craniano. Agora não tinha mais para onde correr, todos que tinham seu laço geológico, foram “mortos” por ele, agora só tinham sua mãe e seus irmãos que o odiavam, então ele estava sem ninguém para o acolher.
Começou a chover, Félix tinha 17 anos, não sabia o que fazer, nada ele tinha a fazer, sua vida havia acabado... não tinha mais para onde correr, nem para que correr, estava sozinho no mundo, e tudo era culpa dele. Depois de duas semanas pensando no que fazer da vida, ele tomou a decisão que iria seguir o destino, por isso ele saiu dali, pegou todo o dinheiro que a sua mãe o mandara por correio (Que não era pouco) E comprou uma passagem para ir até Nova York,  e lá chegando foi tomar um café, em uma cafeteria que ficava no centro da cidade e enquanto tomava o café, ele ouviu uma explosão ensurdecedora, que o jogou para trás caindo sobre uma mesa de plástico, que se rachou ao meio e logo ele foi arrastado pelo vento para ainda mais atrás, caindo no chão sentindo muita dor nas costas, nesse momento ele lembrou de uma cena de sua vida:
A mulher que se parecia muito com a sua mãe, possuía gotículas de suor na testa, fazendo com que os cabelos de sua franja ficassem levemente grudados ali. Seus gritos faziam os quadros da casa se estremecerem e a criança que devia ser Félix ficar cada vez mais assustada.
Depois que o flashback acabou, o garoto voltou a realidade e viu o monstro chegando cada vez mais perto, era uma mulher reptiliana que não o assustava, ela parecia com um demônio, isso significava que por dentro, era igualzinha a ele. Ela a atacou com uma faca de prata bem afiada, porém ele rolou para o lado e ela golpeou o chão, o garoto levantou com um movimento rápido e se afastou, neste memento chegam outras duas, e o apunhalam penas costas, dando socos em sua cabeça, Félix desmaia, e acorda na varanda de uma grande construção, logo vê um homem com pernas de bode, e na sua cabeça duas questões lhe viam a mente. 1° Ele estava no inferno, 2° Será que eu usei drogas?
O Sátiro viu o quanto ele estava assustado e o falou:
-Não se preocupe, logo tudo será esclarecido – Logo após isso, Félix voltou a desmaiar, o golpe que ele tomara das Dracaenaes foi realmente poderoso.
Félix La Blanch
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Mensagem por Poseidon Seg 15 Set 2014, 19:33



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Félix La Blanch - Reprovado ~ Vamos lá, Felix. Sua narrativa é boa, mas alguns erros atrapalharam a minha avaliação, e o principal deles, foi o uso abusivo da vírgula. Essa amiguinha da língua portuguesa pode atrapalhar a vida dos deuses em certos momentos, e o mal posicionamento delas prejudicou a leitura do texto. Uma simples revisada poderia corrigir o erro, mas okay, vamos para o próximo.

Queria chamar a atenção para o uso excessivo(De novo popo, mas cê é chato pra caramba, velho) do pronome "ele", que poderia ter sido substituído por garoto, prole de Thanatos, filho de Thanatos, semideus, meio-sangue, e uma infinidade de coisas que não vou nem citar.

E o último, a incoerência do texto. Tá, você chegou, destruiu o cérebro dos pobres porquinhos(chorei, pare de cer cruel)com aquela faca. Você ignorou o crânio, e um crânio é uma parte extremamente dura do corpo, e acho que você não destruiria um cérebro sem passar pelo crânio. E às vezes você citou Josh no texto. Não sei se faltei atenção ou se você trocou Félix por Josh, mas enfim. E na última parte da incoerência: Pá, explosão. Sério, quem faria uma explosão? E como você sabia que eram dracaenas? Você não sabia da existência do mundo grego, pelo que pude ler.

Enfim, corrija esses erros, poste aqui novamente, e será aprovado.


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Mensagem por Heath W. Hellgäin Dom 28 Set 2014, 14:22

Ficha de Reclamação

Com quem? Alone
Ouvindo? Born To Die - Lana Del Rey
Onde? Somewhere.
being claimed by the god of drink.

Nome: Heath Winchtöski Hellgäin.

Idade: Dezessete anos.

Progenitor: Dionísio, Deus do vinho.

Motivo:
Para entendermos o motivo de eu ter escolhido Dionísio, devemos estar cônscios de como Heath é: seus traços psíquicos englobam o desprezo por obrigações sociais e falta de consideração com os sentimentos de terceiros. Estes são egocentristas, apinhados de emoções superficiais, teatrais e falsas, onde não se há controle sobre sua impulsividade.
Isto é, Heath é uma nata cria de Dionísio. Deste modo o idealizei, mesmo momentos anteriores à escolha do progenitor divino e é exatamente por esta motivação que Dionísio é o escolhido.

Características Físicas & Psicológicas:
Com exatos 1,90 m de altura, Heath apresenta-se com um corpo potencialmente atlético e torneado. Possui cabelos e olhos de cor castanho escuro. É idealista e inteligente. Pode chegar a ser teimoso em suas crenças, mas sempre com uma fé e sinceridade absolutas. Adora luxo e poder.
Seus defeitos podem ser tão amplos como suas virtudes, apresenta-se uma pessoa arrogante e orgulhosa. É capaz de utilizar truques e mentiras para desacreditar seus inimigos. Também pode adotar certo ar de superioridade e prepotência.


História:
Era um período de uma lua cheia a reinar em um céu escuro, sem nuvens, sem estrelas. Princípio, então, notificando você, leitor, de que não houvera sentimentalismo. Nem uma gota.

Heath nascera após o relacionamento de um bêbado com uma moça de igualitário alcoolismo. Imagine os irritadiços odores de cigarros acesos por todo o perímetro de um bar. Imagine sonoridades penetrando em seus sentidos de modo bruto e um vulgar palpável. Romena se dera notória debruçada sobre a superfície já aquecida por sua pele de um balcão de mármore negro. O único desejo desta jovem moça era álcool. Espairecer. Vaguear. Devanear. E fora isto que a mesma fizera. Não pensara de modo profundo nos momentos anteriores de adentrar ao primeiro bar que vislumbrara. Pouco matutara também ao requerer o líquido com maior teor alcoólico. Agora era visível com seu psicológico deplorável, com sua corpulência dócil emanando o odor putrefato dos líquidos que ingerira. Mas quem se importa?

De súbito, formas braçais envolveram-na. Sim, eu lhe comuniquei sobre não haver sentimentalismo, e não há. As intenções dos rígidos apertos na corpulência fétida da moça eram de rompida pureza. Eram carnais. As hesitações e bambeadas indicavam o índice elevado de álcool no organismo de ambos. Os efeitos colaterais depressivos de Romena moviam-na veementemente, enquanto os altivos e costumeiros do desconhecido iam por si só. Você deve estar se perguntando, caro leitor, como este homem ergue uma moça e com a mesma se ausenta sem o mínimo de relutância por parte da "vítima"? Ora, o homem decerto é dotado de uma habilidade incomum de sedução. Suas falácias, momentos anteriores de envolvê-la, eram diretamente dirigidas às orelhas de Romena. Suas palavras eram peritas, sabiam como aquecer, como dar sentido.

E finalizo neste momento o princípio desta narração. Não penso que seja necessário descrever o que se dera após ambos se ausentarem do perímetro e imediações daquele bar.

[...]

Heath crescera e amadurecera rodeado por segredos. E creio que foram estes os causadores de seu espírito rebelde. E bêbado. O russo fizera tudo o que uma criança normal faz. Crescera sob os cuidados maternos exagerados de sua progenitora. Crescera indo e vindo do parque do bairro, onde seus companheiros chutam uma bola consigo. Fora às aulas do primário, onde seus delitos e distrações eram relevadas como passageiras, pois Heath era uma criança. Sempre se dera como falador. Sua prosa era envolvente, todos riam de suas piadas.

Até que o conhecido momento como transição da infância às responsabilidades de universidade chegaram.

Heath se esquecera de seus companheiros esportistas, e começara sua forma rebelde de se portar. Os novos amigos levaram-no para festas. Deram-lhe bebidas. Instigaram dezenas de vícios ao seu cérebro. E lhe apoiaram quando decidira fugir. Correr para longe das normas pré-determinadas do regime educacional, político, tudo, russo. ”Para onde ir?”, matutara. E decidira, por fim, desvencilhar-se dos princípios maternos, prendendo-os em seu subconsciente, onde ninguém é capaz de palpá-los; até mesmo Heath se esquecera destes.

Decidira o russo emigrar aos Estados Unidos da América.

[...]

Heath se safava de modo perito de encrencas, como ninguém mais é capaz: suas falácias envolvem, suas piadas obtém risos altivos, suas mentiras se tornam verdade com um singelo argumento. Penso que deste modo Heath sobrevivera nos gigantescos Estados Unidos, movendo-se de festa em festa, usufruindo de pílulas, pós, enfim, todo e qualquer tipo de drogas; não há critérios pré-estabelecidos.

A lua reinava em meio de pouquíssimas nuvens: era uma noite fluorescente de colorações artificiais vindouras de máquinas em todo o perímetro de uma festa.

Deixe de ser tão vagina. Pegue logo. — e a pílula com uma gravura em relevo de um animal esquisito lhe fora presenteada pelo garoto de músculos inchados por anabolizantes.

Heath experimentara todas as pílulas que lhe foram dadas; porém tudo o que vinha de Brad é suspeito. Recusara veementemente e, em seguida, fora praguejado como "vagina", sendo nitidamente irônico: fora Brad quem lhe chupara, passivos e suas negações. Um riso tênue se formara em seus lábios levemente curvados ao lado esquerdo, como comumente o faz quando está, em seu psicológico, sendo sarcástico.

Vá se foder — finalizara, um último vislumbre dos músculos fictícios de Brad e Heath rolara os calcanhares, se ausentando à procura de algo alcoólico.

As linhas pouco retilíneas e avermelhadas em seus globos oculares lhe eram diretas: quanto pó cheirara? Sua íris, de um café de coloração negra eram trêmulas, expressando quantas doses do álcool já usufruíra. Sobretudo, pouco lhe importando, se ausentara das imediações da festa, suas passadas o movendo pelas bordas de uma rua deveras deserta para uma metrópole. O farfalhar das folhagens das árvores e arbustos ao redor ocasionava em um quê de mistério, mas, fora isto, o que se via lhe era comum, excetuando a criatura pálida em sua frente, na forma de uma esbelta moça de extravagâncias nítidas.

Mas que porra...? — suas piscadelas constantes alcançaram o número de dez e fora atacado.

Suas costelas colidiram com o gélido solo, provavelmente lesionadas. Uma, duas, três piscadelas... Então, nada.

[...]

Como fora parar defronte uma árvore? Heath não sabe. O garoto somente se recorda de ter tomado um porre de tipo muitas doses na noite anterior, além de drogas, mas recordar-se do crucial, o porquê de estar caminhando à frente, penetrando no espaço calmo de uma vegetação rasa, ele não era capaz. E há uma dor lancinante em suas laterais, uma dor ruidosa que lhe retirava gemidos em cada passada. Em sua mão palavras foram gravadas com um material negro, parecido como carvão, só que por uma ponta fina, "hei de ser hábil em mentir caso cobiço sobreviver", lera mentalmente.

Seja muitíssimo bem-vindo ao Acampamento meio-sangue. — vozes bradaram em uníssono, retirando-o de seu vácuo. Garotos e garotas de camisetas alaranjadas sorriam-lhe de modo estranho.

Presentes de Reclamação:
Cantil — Recipiente de 600ml de aço. Contém todo o tipo de bebida não alcoólica e vinho suave. Nunca seca. Vira um escudo de aço inoxidável.

Tirso amaldiçoado — Um tirso com hera em sua ponta. Esta hera causa uma reação alérgica em semideuses, que tem sintomas como dificuldades para respirar e coceira. Em monstros, o efeito é venenoso e desacelera os movimentos dele. Quanto mais forte o golpe, mais intenso o efeito.

Espada de Cedro Branco — É uma espada feita de madeira que amplia os poderes do filho de Dionísio. Tem 90 cm e é leve com um cabo de couro. Quando quebrada, demora 3 segundos e volta ao normal.


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Mensagem por Poseidon Dom 28 Set 2014, 14:44



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Heath W. Hellgäin - Reclamado por Dionísio - Heath, sua ficha foi impecável. Focou na personalidade e no passado do personagem, e devo lhe dizer que com sua escrita maravilhosa, a coisa ficou ainda melhor. Apenas devo te alertar para o uso do nome Heath, que pode ser substituído por outras coisas. Fora isso, apenas aplausos. Bem-vindo, filho do vinho!


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Mensagem por Hayley M. Stronghold Dom 12 Out 2014, 01:41

Nome: Hayey Michaella Stronghold
Idade: 17 anos
Progenitor: Tânatos
Motivo: O  motivo de ter escolhido Tânatos é por que a morte realmente me fascina, ela faz parte do ciclo da vida, é algo que embora triste, particularmente me fascina muito, me desperta curiosidade ela e as coisas relacionadas à tal. E acho que por conta disso, deveria tentar um personagem prole da personificação da morte, um personagem que me proporcionalize mais desejo e conforto em jogar.
Características Físicas & Psicológicas: Consideravelmente alta e com o corpo muito bem distribuído. Não é avantajada como a maioria das mulheres, porém o pouco que tem é o suficiente para fazer de Hayley uma preciosidade. Cabelos enegrecidos, entretanto o negro não é constante pois ela sempre está tingindo os cabelos. Olhos profundos e lábis carnudos, expressão ríspida naturalmente. Beleza inquestionável. “Sou um ser pútrido como uma ferida infeccionada, um beco onde crianças inocentes são estupradas e mortas, uma mente que só tem pulsão de morte, sou um abismo devorador de almas, sou suja, fétida, nojenta, sou toda a podridão das ruas que vão parar no fundo do rio. Eu contamino mentes, destinos, lugares; destruo vidas que tinha chances de dar certo, eu nunca dei certo e nem errado, eu sempre fui meio termo, meio lá no caos, meio lá no inferno de almas corrompidas. Eu olho o fogo e sinto calmamente ele queimar minhas vísceras, sem medo algum, minhas retinas são mortas não esboçam sentimentos. Trago a morte implícita no rosto, sou um ser vago como uma noite sem estrelas. Fui constituída do caos, da dor, das rejeições e proibições do mundo. Não tinha memória nenhuma de afeto positivo, nasci pronta para morrer e jamais senti o gosto da vida. Um ser de alma escura, onde nem a luz do sol chegava, tenho uma camada de desafeto que impede que qualquer coisa boa entre em meu corpo. O mundo sempre foi insensível e ríspido comigo, então não aprendi a ser diferente. Sou esposa da dor e amante da solidão. Personalidade absurdamente negra.”
História: Uma criança que perdeu a vida ainda no útero de sua mãe, e sobrevivia oscilando entre a vida e a morte. Era um caso perdido. O que restava para a família era a desgraça de ter um feto morto antes mesmo de seu nascimento. Yulia e Dmitrii, em um ato desesperador e inconsciente, clamaram ajuda à um demônio, ocultamente Yulia clamou a ajuda do verdadeiro pai de Hayley: Tânatos, o deus da morte. Dando-lhe a sua vida pelo feto vivo. Em exatos dois minutos para meia-noite Yulia voltava a sentir dores do parto, sozinha, em frente a um riacho. De águas límpidas o sangue se fez presente e do desespero um bebê nasceu. Yulia a tomou nos braços e ergueu-a, aos prantos. Não aconteceu como o acordo. Eis que os olhos da pequena enegreceram-se e por fim o choro tão esperado ecoou no riacho. A criança cresceu saudável e com mais vida do que muitos. O nome que lhe fora dado era Hayley. Mulher de personalidade absurdamente negra, assim como seu interior fúnebre. Dmitrii havia falecido. Tânatos levou-o pela vida prometida de Yulia. A mulher ainda havia muito o que contar e fazer por sua filha. Yulia bobamente acreditou ter domínio sobre a pequena, esqueceu-se que ao ofertar/entregar a alma/o corpo desta para Tânatos, ela já não a pertencia desde o primeiro choro. Seus poderes e sua força fora aparecendo conforme os anos se passavam. Agora adulta e imbátivel, princesa do fogo. Deusa magnífica de tortuosas trilhas em sua lúgubre mente repleta de segredos melindrosos. Treinada para matar. Criada para destruir. Guardiã de um legado envolto ao reino dos mortos. Ceifeira. Hayley era a filha da morte.

[...]

Essa que vos olha dentre todos é a lástima e o riso do abismo. Nomeada Hayley, um nome visivelmente diferente e forte por detrás toda uma história com fragmentos malignos em meio a poucos vestígios de felicidade. Permitira-se pertencer a um mundo deveras perigoso, sanguinário e devorador. As vidas pertencentes a ela eram demolidas e remodeladas, semelhava-se aos ceifeiros, admirava-os entretanto com suas asas negras roubando esperanças, chances, vidas, almas. Revigorada sentia-se entre a escuridão assombrosa, as vozes, os espíritos, a dor, a morte. Tateou os bolsos do sobretudo a procura de seu maço de cigarros e isqueiro, com nenhum motivo para aumentar os passos demasiadamente, Hayley parou e procurou o que queria com mais calma. Levou o cigarro aos lábios e a chama fez seus olhos brilharem, refletindo a ponta do cigarro que logo foi aceso. ─ Ora, ora… a senhora está aí. ─ Disse com o timbre medianamente grave e rouco. Tragou. ─ Conte-me a verdade. ─ Pediu. Era o momento dos esclarecimentos. Hayley estava confusa sobre a habilidade que possuía com uma foice. Não só. Mas a habilidade oculta que possuía em trazer o medo aos que a rodeavam. Expressões faciais não lhe eram convincentes. ─ Teu pai, digo, progenitor real, é um deus. E tu é uma semideusa. Orgulhe-se. Entretanto este é Tânatos. O conhece das histórias mitológicas, Hayley. ─ Dizia Yulia como receio pela reação da filha. ─ Meu… pai é o deus da morte? Mas como? ─ Indagou. ─ Apenas ouça. Tu tens que ir para o acampamento meio-sangue. Lá estará segura. Lá ele estará olhando por ti. Criei-te até aqui pois consegui concluir a missão dada por teu pai. Mas agora é a vez dele. Tu corre perigo e não pode mais continuar exposta. Pegue tuas coisas, armas e vá. Aqui está o caminho. A levarei até determinado ponto, após não posso pois correrei perigo. Tu saberá o que fazer. ─ Yulia explicou e entregou-a uma foice e uma corrente. Sabia que Hayley era melhor com brigas/lutas cara a cara. E assim a jovem fez.[/font]
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Mensagem por Poseidon Dom 12 Out 2014, 13:57



Ficha de Reclamação


Hayley Stronghold - Reclamada por Thanatos - Sua ficha ficou bem criativa, Hayley, embora possa dizer que você não focou muito na parte em que descobriu que era semideusa. Isso poderia ter te custado muitos pontos, mas sua narração impecável e sua criatividade impediu que eu a reprovasse. Não decepcione seu pai e seja bem-vinda, filha da morte! OBS: Me mande os presentes escolhidos por MP.


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Mensagem por Andrômeda P. Herondale Sex 17 Out 2014, 14:39


Ficha de Reclamação


Nome: Andrômeda Price Herondale

Progenitor Escolhido: Macária

Motivo:  Desejo ser filha de Macária por acreditar que todos merecem uma boa morte, ao invés de sofrida e dolorosa. Quero ser sua filha para provar que nem tudo que é sombrio é ruim, que nem tudo morre, acaba e que a morte não é covarde como dizem, tampouco aqueles que a causam. Afinal de contas, todos vamos morrer um dia.

Características Físicas e Psicológicas: Andrômeda é linda como um anjo. Sua pele é alva, e chega a ser um tanto pálida. Seu cabelo se faz em ondas douradas que caem sobre os ombros, e emolduram um rosto delicado e harmônico. Dona de olhos azuis elétricos e notavelmente frios, de lábios sempre rosados e possuidores de um sorriso pacificamente assustador, Andrômeda é considerada por muitos como a personificação de um anjo da morte. É bela, mas todos temem.
Quanto a sua personalidade, é instável e muito mutável. Ora tranquila, calma, silenciosa e solitária, ora sociável, simpática e até mesmo risonha. Sabe conseguir o que quer com um simples sorriso frio e algumas palavras de efeito, mas também é capaz de conquistar muitas coisas com delicadeza e meiguice.  Labiosa, capaz de intimidar qualquer pessoa com um simples olhar, e um pouco de astucia na voz.
Não é possível definir totalmente sua personalidade. Isso varia com os dias, companhias e pensamentos que lhe ocorrem.

História:

Era uma vez...
Talvez seja melhor não começar assim. Você pode pensar que se trata de um conto de fadas. Mas não se iluda, meu caro, não é.
Talvez você ache essa história uma loucura, e realmente não passa disso.
Bem, se você, caro leitor, ainda está interessado, posso lhe contar essa história.
Sente-se e acomode-se. Prepare-se para ouvir.
É uma longa história.
Tudo começou em 1998, em uma noite chuvosa de verão em Carmel. Johan Price Herondale corria pelas ruas ainda agitadas da pequena cidade, ouvindo os sons de seus sapatos contra as calçadas imundas e molhadas, as ondas quebrando violentamente na praia, enquanto sua mente agitada viajava entre inúmeros pensamentos. Poderia simplesmente abrir o guarda chuva que trazia debaixo do braço, mas nada se comparava com a sensação de sentir as gotas de chuva molhando seu rosto, ou ter os olhares de todos aquelas pessoas sobre ela, sobre seu sorriso brincalhão e olhar alegre por estar caminhando sob a torrente de água que caia do céu.
Se você está se perguntando onde ele queria chegar, lhe digo meu caro amigo: em lugar algum. Ele simplesmente amava caminhar pelas ruas quando chovia. As luzes da cidade refletiam-se nas gotas d’água e tudo ficava ainda mais belo.
Sem nenhum lugar em mente, quando viu o letreiro de um pequeno botequim, que piscava e falhava, decidiu que ali era um bom lugar para se tomar um conhaque e observar as pessoas nas ruas, tentando desviar em tentativas vãs das gotas de lágrimas das estrelas.
Com o cabelo loiro agora mais escuro escorrendo, o sobretudo ensopado e o prazer de poder vivenciar pequenos momentos como aquele estampado nos olhos, ele entrou no pequeno botequim. Assim que abriu a porta, o cheiro de bebida, cigarro e suor invadiu suas narinas, mas ele ignorou, e prosseguiu para dentro do estabelecimento.
Detrás do balcão, um senhor gorducho o encarou. Ele sentou-se num dos poucos banquinhos vazios, e pediu uma bebida.
A porta abriu detrás dele, que imediatamente voltou seus olhos azuis para olhar. Uma mulher de beleza estonteante, com gotas de chuva parecendo gotas de cristais em seu cabelo, e um olhar mortalmente encantador entrava.
Aproximou-se do balcão, e pediu um whisky. Johan a encarava, admirado, e foi quando ela sorriu para ele que ele se viu perdido. Estava inebriado por aqueles olhos, e envolvido pelo sorriso maldoso que brincava em seus lábios.
_Como é seu nome?- perguntou ela, com uma voz doce e calmante.
_Johan. Johan Price Herondale. - respondeu o jovem, embasbacado.
A mulher sorriu, e jogou o cabelo para um único lado.
_Muito prazer, Johan Price Herondale. Eu sou... Maya. Muito prazer.
Devo dizer que não foi preciso muito mais do que algumas palavras para que nove meses depois uma linda menininha fosse deixada na porta da casa de Johan, com uma carta e um bracelete, dentro de uma cesta coberta por um lenço negro.
A carta trazia a caligrafia suave e encantadora de Maya. As palavras, - Johan pode imaginar a voz melodiosa da mulher sussurrando-as em seu ouvido- no entanto, eram minimamente estranhas. Ele as compreendeu de imediato, mas sua consciência impediu que aceitasse. Demorou em fazê-lo, e quando o fez, uma nova dúvida pôs-se a pairar sobre sua mente: como diria à pequena filha, Andrômeda, que sua mãe era na verdade uma deusa? Que Maya não era seu verdadeiro nome, mas sim Macária? Como diria a ela que se tratava de uma semideusa? E que diabos era aquele bracelete?
Johan não hesitou em aceitar a pequena menina, e cuidou dela com tudo o que podia. O bracelete fora guardado, e o homem aguardou um momento propício para entrega-lo à Andrômeda.
Ela crescia, tornando-se cada vez mais bela, mais persuasiva e mais... Assustadora, eu diria. Não sempre, não com todos, mas Andrômeda não tinha muito controle sobre isso. O único amigo que conseguiu fazer devido a isso foi Kirk, um garoto magro, franzino e manco. Uma figura peculiar, devo acrescentar.
Quanto ao bracelete, por uma sorte do destino, lhe fora entregue na manhã em que completará quinze anos. Manhã esta que será aqui narrada. Foi um fatídico aniversário de quinze anos, aquele.
Naquele dia, um dia comum, Carmel estava impressionantemente calma. Calma demais.
O céu era de um azul intenso, e o mar, que podia ser visto de toda a extensão da varanda que circundava a casa, quebrava lenta e pacificamente nas rochas.
Tudo o que se podia ouvir era o som das ondas que chegavam sorrateiramente na praia e o piar das gaivotas no píer. Isso e os gritos estrondosos de Johann, que vinham da cozinha, chamando a menina para o café da manhã, sob o pretexto de que se atrasaria para o colégio.
Panquecas, escovas de dente, e longos duelos com os cabelos revoltos depois, Andrômeda deixou a casa, em companhia de Kirk, que usava um estranho boné de baseball laranja- o que fez com que Andrômeda zombasse deveras do garoto.
Ele apenas deu de ombros e mostrou-lhe a língua. Ela não sabia que debaixo do boné esquisito, pequenos chifres cresciam.
A Escola Secundária de Carmel não era a maior nem a melhor, mas era uma das únicas que a aceitou, mesmo com todos os “entretanto” e “porém” que a acompanhava. Quando digo isso, quero dizer problemas e confusões.
Naquela manhã as aulas dos primeiros períodos passaram tranquilas e entediantes. A aula seguinte seria de álgebra, com a Srta. Kaligaris.
Álgebra para uma garota com problemas de atenção e dificuldades em compreender palavras (e que dirá números) não era nada fácil. Mas não foi preciso se preocupar com os cálculos naquela aula, afinal, assim que a professora entrou na sala, ajeitando os óculos em seu devido lugar, e cruzando os braços olhou fixamente para a menina, e ela soube que a provisória calmaria iria por água abaixo.
_Senhorita Andrômeda Herondale, queira me acompanhar até a sala da diretora. Um assunto muito sério deve ser tratado com urgência.
Estas foram as palavras que deram início ao pandemônio que se seguiu.
Sem nada entender, a Herondale caminhou pelos corredores repletos de armários minúsculos, girando no punho o bracelete novo que ganhara mais cedo, rumo a um destino que ia além da sala da diretora, um destino desconhecido e muito, muito maluco.
A diretora a esperava em sua sala, enquanto era servida por sua secretária rechonchuda e carrancuda, que despejava café em uma xícara lascada.
Srta. Kaligaris também entrou, e depois da menina entrar fechou a porta, e silenciosamente a trancou.
A diretora levantou-se e começou a caminhar de um lado ao outro. Foi assim que tudo de fato começou.
_Não há mais lugar para você aqui. - foram as palavras despejadas sobre uma Andrômeda confusa, em um tom tão áspero quanto uma lixa.
Sua dúvida era quase palpável, e a frase tão costumeira, que sempre voltava a escapar da boca delicada, novamente surgiu.
_Estou sendo expulsa? Pelo que, exatamente?
As três mulheres riram em uníssono, um som estridente, que fez calafrios percorrerem sua espinha.
_Não, não. Não está sendo expulsa da escola. Estão sendo expulsas da Terra. Não há lugar para uma criatura podre como você. Devia ser banida para o Tártaro, prole suja e bastarda.
As últimas palavras foram pronunciadas como um sibilar, e num instante, as três mulheres, a diretora, a secretária e a professora se transformaram em criaturas horrendas, com asas de morcego, rosto transfigurado, como uma mistura de Smeagol  com grandes dentes tortos, e um hálito de algo em estado de putrefação.
Suas mãos eram garras, e estas pareciam coçar para ter a jovem Herondale presa a elas.
Andrômeda abaixou-se, esquivando-se de uma das criaturas, agarrou uma das cadeiras, e lançou contra outra besta, que guinchou e se contorceu por um instante. Levantou-se, e marchou até a porta. Forçou a maçaneta, mas estava trancada. Ótimo.
Outro Smeagol voador aproximou-se, fincando suas garras sobre o ombro esquerdo da garota, que gritou ao sentir as finas unhas perfurarem sua pele.
Com um baque, a porta se abriu, na verdade quebrou-se e por ela Kirk entrou. Ao menos era Kirk, do quadril para cima. Suas pernas eram pernas de bode.
“Isso só pode ser um pesadelo” pensou Andrômeda, quando era puxada para baixo pelo amigo, e sentia o ombro sendo cada vez mais machucado.  Com um coice, Kirk libertou Andrômeda, acolhendo-a nos braços. Lançou uma lasca da porta quebrada numa das criaturas, que guinchou quando a madeira rasgou parte da asa. Ela caiu, e num instante de distração, enquanto os monstrengos pareciam preocupar-se um com os outros, Kirk arrastou Andrômeda para fora da sala, às pressas e sem uma palavra.
Como aquele garoto franzino, asmático e nada heroico estava fazendo aquilo tudo, a menina não tinha ideia.
Sinto dizer-lhe, que não para por aí. Sem tempo para explicações, correram para fora do colégio, mas as criaturas estavam logo atrás.
Em um rasante, foram derrubados e arrastados pelas criaturas por, talvez, um metro, até que o garoto bode livrou-se de duas delas numa só vez.
A menina não pode ver de onde ele tirou aquilo, mas ele tinha um bastão em mãos, e com um único movimento, mandou a terceira criatura para longe, com um guincho.
Os olhos de Andrômeda  estavam marejados, arregalados. Ela estava aterrorizada.
Às pressas, correram entre os carros nas ruas, tomando caminhos distintos, mais longos e sinistros. Carmel podia ser assustadora, às vezes.
_Descobriram-na. - foi tudo que Kirk disse, quando chegaram a casa de Andrômeda, antes de Johan correr pela casa, jogando roupas e pertences da menina em uma grande mala.
Devo dizer, que desde então tudo foi caos.
_Você deverá ser forte, e confiar em Kirk, Andy. Faça isso por mim. - disse o pai, com a voz embargada, segurando a única filha em seus braços. - Eu te amo, minha pequena.
Com o ombro ardendo pelo machucado, o coração apertado por ter deixado o pai, o pulso latejando e o bracelete pinicando sua pele, Andrômeda Price Herondale fugiu com Kirk, desta vez vestido normalmente e usando suas muletas, e uma hora depois, estavam correndo por uma estrada, depois de descer de um táxi nada convencional, com destino certo em uma colina.
No meio do caminho foram interceptados por dois pássaros gigantes, que mais pareciam galinhas gigantes.
Andrômeda foi pega por uma das criaturas, que fincou sua garra em suas costas, fazendo uma dor lacerante invadir o corpo da menina, que ainda assim se contorcia.
Ela não morreria. Ela viveria por seu pai. E se vingaria, de quem quer que fosse o responsável por aquilo tudo.
Kirk lançou uma das malas na galinha gigante, que guinchando soltou a menina.
Com um baque, Andrômeda caiu no chão, com a cabeça rodando, com pequenos pontos pretos em seus olhos, e a última coisa que viu, foi um grupo de adolescentes, vestidos com uma camiseta laranja se aproximar, espantarem as aves estranhas, e os olhos negros de Kirk encarando os seus.
_Fique firme, Serena. - foi tudo o que ela ouviu antes de desmaiar.
Não sei ao certo quanto tempo depois, a garota abriu os olhos, no topo de uma colina, nos braços de seu melhor amigo.
_Aqui você estará segura. Aqui será seu novo lar.
Ela passou por um grande pinheiro, e logo, seus olhos se fecharam novamente, mas não sem antes uma lágrima rolar pelo seu rosto.

Presentes Escolhidos:

Espada Negra - Lança uma energia negra, que de acordo com o nível vai se fortalecendo cada vez mais, podendo fazer mais danos no inimigo.

Arco Longo Negro com Aljava - A aljava contém, pelo menos, 90 (noventa) flechas. Sendo que 10 (dez) destas, quando atirada no inimigo e o acertado, é capaz de prever sua morte da forma mais dolorosa possível, entretanto, a "visão" não é real e também não é verdade e quando esta acaba, o inimigo sente bastante cansaço, embora momentâneo com uma duração muito pequena.
i ❤ lollita
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Mensagem por Poseidon Sex 17 Out 2014, 15:09



Reclamação
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Andrômeda Herondale - Reclamada por Macária - Ficha maravilinda. Te aprovei por causa da citação do mar, é q. Errou os tempos verbais algumas vezes, mas nada que te prejudicasse. Vem-vinda!


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Mensagem por Saphira L. Wolfzdsen Ter 21 Out 2014, 14:13


bang bang
there goes your heart I know you want it!

Nome:  Saphira Lowen Wolfzdsen.

Progenitor Escolhido: Érebo.

Motivo:
Afirma-se que o início é o maior inimigo do homem. Está está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Ligada à isso,um certo fascínio e temor que sempre existiu na mente humana. O fim da vida sempre foi considerada uma 'salvação' para aqueles que particularmente não a mereciam. O primordial não é o fim. É apenas o recomeço do âmago da existência humana. Érebo, sendo deus primordial das trevas e na que ele tudo habitam, representa bem a questão de como tememos a noite quando somos rondados pelo que está ligado á ela e ao desconhecido. Admito que o mito de Érebo sempre me fascinou, devido a justamente o fato da força que o deus possui. Além do mais, creio que seria interessante criar uma filha desse deus tão fascinante.

Características Físicas e Psicológicas:
Os cabelos longos e loiros chamam a atenção, assim como o corpo cheio de curvas, dando destaque especial para os seios médios. Os olhos azuis parecem te devorar pra um mundo totalmente frio e sombrio. Os lábios rosados e cheios são convidativos, ornamentando-se com o nariz delicado e rosto enigmático. Possui uma estatura média, beirando em torno de 1,68 de altura. Pelo fato de seu corpo não ser torneado como o de inúmeras garotas, surpreendentemente a morena chega a 47quilos.

Somada à sua lábia afiada, poucas são as pessoas que não caem nas impetuosas garras dessa garota. Mantém uma postura firme e imponente, como se nada a pudesse abalar. Como se buscasse a cada segundo, diferentes maneiras de te derrubar. Como uma digna predadora. Não importando aonde está, ela anda como se mandasse no lugar e pudesse fazer o que bem entendesse, na hora que quisesse. Tem um ótimo senso de moda, e se veste muito bem.

•••

Saphira é vista como uma maldição. Dona de personalidade forte, comanda o que possui com  pulso forte. Gosta de chamar a atenção, seja nas drogas, nos amores ou nas maldades que pratica. Altamente dissimulada, nunca sabe-se quando Saphira está falando a verdade,uma vez que a garota usa e abusa de sua persuasão para acabar na cama de alguém, seja por dinheiro ou interesse. Geralmente, usa roupas que realcem os seios e coxas, causando certo frenesi em homens mais fracos.

A personalidade da semideusa assemelha-se a um furação: ela é indomável.  E com tanta inconstância, é um ser impossível de ser desvendado, tornando o que passa na sua cabeça um mistério. É viciada em dar respostas diretas, muitas vezes, diretas demais. Seu maior prazer é conquistar os outros, seja através de suas palavras ou de suas atitudes. forte, determinada, fria e calculista, não mede forças quando decide lutar por aquilo que quer. Embora ela se machuque, seu orgulho não a deixa abaixar a cabeça para ninguém. De forma semelhante, usa de seu mal humor e sarcasmo para ludibriar quem quer que seja, garantindo sua sobrevivência em primeiro lugar. Assim, a garota divertida e sincera parece sumir, dando lugar a uma pessoa venenosa e que não perde a chance de manipular e puxar o ''tapete'' dos outros para vencer. Sempre.

Contudo, não se engane pelo jeito de anjo e olhar doce. Independente de tudo, Saphira quer se dar bem. E por mais que tenha uma aparência séria ou simpática e seja boazinha, ali no fundo em segredo guarda uma cobra muito venenosa. Com o pai, desenvolveu, além da ninfomania, o gosto pelas drogas - do mais diferentes tipos -; possui também um indício para o álcool.

História:
Ela gostava de ver as flores crescendo na campina perto de casa, e somente saia dali quando a mãe chegava. Ela nunca teve pai -ou, ao menos, pensava assim enquanto o seu mundo não era carregado de seres mitológicos, vinganças e deuses imortais.

Sua vida nunca foi comum. Ela tão pequena se tornou irmã e mãe de Helena, que fora fruto do segundo casamento de sua mãe com seu padrasto. Uma criança cuidando de uma criança. Saphira escondia-se em baixo da escada de sua casa para chorar sem que ninguém visse até que o cansaço lhe atingia e ela se via obrigada a sair de lá e se enrolar nas cobertas, sendo levada pelos sonhos de uma vida feliz ao lado da irmã.

Dois dias após seu aniversário de 10 anos, sua mãe morreu. A partir desse dia, foi abusada pelo pai dos 10 aos 14 anos. O fato acontecia sempre que a garota ia dormir junto á irmã. Praticamente todas as noites, após Helena ir dormir, o padrasto das meninas trancava a porta do quarto com a menor enquanto Saphira ficava na sala. Foi com o padrasto que ela perdeu a virgindade e desenvolveu a ninfomania. Após o primeiro ano, ela deixou-se levar pelos carinhos dele e ambos transavam em todos os cômodos da casa até a garota desfalecer de cansaço.

Mas quando tudo começou a entrar nos eixos... Sua irmã desapareceu. Já não se recorda ao certo qual foi a idade que isso ocorreu, sua mente decerto não lhe permite pensar muito sem que uma dor aguda lhe atinja, como que protegendo a frágil garota de seus pesadelos. Mais uma vez, seu padrasto entrou em um colapso, mas este ainda maior. Muito maior.

Seu padrasto se tornou um alcoólatra após a perda de filha, chegava em casa tropeçando em seus próprios pés e batendo em sua única família restante. Saphira se restringia a se encolher em um canto qualquer, recordando de sua infância, mas nem ao menos se levantando para ir até as cobertas e adormecendo no chão frio. Ele a culpava sobre o sumiço de Helena. Pior para a loira, que recebia toda a raiva contida de seu pai entre socos e pontapés que lhe arrancavam um pouco de sangue e esvaia a felicidade que outrora era conquistada somente com ele.

Foi aos 15 que ela achou um pouco da sua felicidade. Sua felicidade personificada em dois belos olhos azuis, um sorriso brilhante e fios tão dourados quanto ouro. Um intercambista com um sonho em suas costas e promessas de uma fuga de seu futuro em algo que ela não desejava. Prometida. Não apenas para um noivo, era prometida também para uma vida que negava-se a aceitar. Ela conseguiu os documentos, fugiu e viveu. Ela viveu como não vivia a muito tempo. Foi o melhor ano de sua vida onde um pequeno apartamento e um emprego comum lhe era o suficiente. Onde até mesmo acordar parecia ser o inicio de uma vida. O abrir de olhos de uma criança, dia após dia.

Mas ela enlouqueceu. Não assim do nada. Ela viu seu amado ser morto na sua frente por um monstro mitológico, enquanto se encolhia mais uma vez e via o arco dele cair de sua mão encharcada de seu próprio sangue. Não havia mais solução. Ele estava morto. Seus gritos foram ouvidos pelos vizinho e quando contou a história, foi acusada de ser a assassina mas julgada mentalmente impossibilitada.

Mas nenhum lugar é protegido o suficiente. Ela escapou, é claro. E para alguém de seu gabarito, não foi difícil forjar novos documentos. Conseguiu um emprego simples e logo se via envolvida nos mais diversos tipos de relacionamentos que não duravam mais de semanas por não ser capaz de esquecer aquele que agora estava bem longe de suas mãos.

Ela assistiu seu plano dando certo e sendo anunciado em noticiários menores sobre seu falecimento. Ela assistiu seu antigo mundo sendo deixado para trás enquanto surgia mais um homem em sua vida. Ele era o oposto de seu antigo amor em todos os aspectos. Seus olhos e cabelos negros como a noite, seu jeito fechado e violento e seus vícios. Ela se viu envolvida demais para fugir, mesmo quando, novamente, começou a apanhar.

A sua desgraça se iniciou. Maquiagens para esconder os machucados, bebidas para esquecer os problemas, brigas constantes com aquele com quem dividia o apartamento um pouco maior que o anterior, um pouco mais de maquiagem, e cortes. Ela começou a se cortar, tentou suicídio tantas vezes de tantas formas diferentes, mas nenhuma foi finalizada pois ele sempre estava lá.

Ele lhe salvava e lhe matava pouco a pouco ao mesmo tempo.

Ela fugira no meio da noite, partindo para Manhattan. Entre suas andanças, fora atacada por uma empousae. Seu salvador - que ela mais tarde descobriu ser um sátiro - disse-lhe que havia um lugar protegido para pessoas como ela. Cansada de viver inconstantemente, ela aceitou, chegando ao Acampamento cinco dias após o seu aniversário de 17 anos.

Presentes Escolhidos:
☪ Correntes Abissais: Um par de correntes feitas de obsidiana que medem dois metros cada, são bem leves. Boas para amarrar e torturar inimigos.

☪ Espada do Escurecer: Uma espada feita de ferro estígio que mede cerca de meio metro, seu cabo é de obsidiana e sua lâmina é encurvada e bem afiada. Seu peso é razoavelmente mediano.

☪ Capa das Sombras: Uma capa de dois metros de altura por um metro de largura feita de seda preta finíssima. A capa permite ao usuário se camuflar na escuridão, ficando completamente invisível ao usá-la. Mas somente funciona à noite ou em lugares escuros.

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Mensagem por Hefesto Ter 21 Out 2014, 16:16



Reclamação
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Saphira Lowen Wolfzdsen – Eu gostei bastante da sua história, principalmente a parte do Nheco-Nheco, mas ninguém precisa saber –q. Tem alguns pontos em que eu não entendi sua história, tipo se você conhecia ou não o mundo mitológico, mas ela está bem aceitável. Seu português foi bom, sua história também e sua coerência boa também. Bem-vinda, filha de Érebo!


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Mensagem por Blair Devonne Lancaster Qui 23 Out 2014, 18:38

Ficha
there's a god above, but all i ever learned from love was how to shoot someone who outdrew you.


Nome: Blair Devonne Lancaster

Progenitor Escolhido: Quione

Motivo: Desejo ser filha de Quione porque eu e a deusa partilhamos algumas caraterísticas. Ambas temos a pele branca como a neve, os cabelos escuros e os olhos marrom, capazes de perfurar e congelar a alma de qualquer criatura que se atravesse no nosso caminho.
Tenho também uma grande ligação com o clima frio pois nasci na Dinamarca, uma região onde a neve é uma constante. Ele me deixa confortável, me faz sentir em casa, algo que raramente acontece com as outras pessoas, que preferem se afastar dele.
Eu quero mostrar para aquelas pessoas que acham o frio um incómodo, que ele consegue ser bem pior ainda, portanto se preparem. O Inverno está chegando.

Características Físicas e Psicológicas: Blair é uma garota atraente, de cabelos castanhos e não muito alta. A sua pele é bastante clara e os olhos são castanhos.
Ela tem um temperamento forte, é ambiciosa, imprevisíel, dramática e um pouco malvada, porém não deixa de ser uma garota engraçada. Ela tem por hábito julgar os outros antes de os conhecer e fazer esquemas contra quem não é a seu favor.
Em distinta situações ela consegue ser dócil e obediente, tem a tendência para ser o centro das atenções e é uma garota muito exagerada e até um pouco paranóica. No fundo, ela é apenas uma lutadora, incansavelmente buscando um alvo, qualquer alvo, e nunca sabe quando o suficiente é suficiente.

História: Copenhaga, 15 de Dezembro de 1996. Naquela noite nascia Blair, a filha dos Devonne Lancaster, uma das mais poderosas famílias da cidade. A garota chorou alto logo que deixou para trás o conforto do ventre da mãe, anunciando a sua chegada a esse mundo cruel. O pai de Blair segurou a filha nos braços, orgulhoso de finalmente ter uma herdeira para o império dos Devonne Lancaster.
A família viveu feliz até a garotinha completar 3 anos, altura em que a mãe de Blair sumiu sem deixar rasto ou explicação.
A tristeza abateu-se sobre os Devonne Lancaster, deixando a família um pouco à deriva.
Pai e filha se muudaram para outra cidade no interior da Dinamarca, onde os Invernos eram ainda mais rigorosos e frios. Porém Blair não parecia importar-se, a neve era quase como uma extensão da própria garota, parte dela.
O pai de Blair, apesar de bastante transtornado após o desaparecimento da sua companheira, sempre protegeu muito a filha, olhando para ela como um pedacinho de gelo que poderia quebrar a qualquer altura.
Na escola a garota se dava bem, tinha muitos amigos, alguns por interesse, era popular e tinha boas notas. Porém ela sentia muito a falta da mãe e sabia que o mesmo se passava com seu pai.
Numa noite Blair encontrou seu pai num estado de embriaguez. Para além dele sentir muitas saudades da mãe da garota, os negócios nas empresas da família pareciam cair a pique, deixando ele num estado lastimoso.
Blair ficou muito assustada com o que viu, o seu pai jogava livros e outras coisas contra a parede e gritava furioso.
Sem saber o que fazer a jovem saiu de casa para dar uma volta, planejando seu regresso para mais tarde, assim que tivesse a certeza que seu pai havia voltado ao normal.
Porém os dias passaram e as atitudes dele não mudavam, eram cada vez piores.
Desesperada e com medo da violência do pai, a jovem Devonne Lancaster decidiu fazer as malas e fugir dali.
Milagre ou não, parece que os Deuses sabiam das súplicas e desespero de Blair e a garota foi encontrada por um sátiro que a levou até ao Acampamento.
Quando chegou, Blair se sentiu muito deslocada, tudo ali era diferente da sua terra natal, no entanto ela percebia que havia um sentimento de proximidade entre todos os habitantes daquele misterioso local.
Apesar de levar algum tempo para se relacionar com as outras pessoas, Blair acabou fazendo amigos e se adaptando à nova realidade da sua vida.

Presentes Escolhidos:

Opcional: Cajado das Neve

Obrigatórios: Katana Gélida & Capa Gélida




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Mensagem por Thanatos Qui 23 Out 2014, 19:07



Reclamação
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Blair Devonne Lancaster – Eu gostei da sua história, principalmente nas partes que você usa o gelo/neve para se descrever. Não foi uma história perfeita, mas mesmo na simplicidade, você ganhou meu voto de confiança. De qualquer maneira, aceita, floquinho de neve -q.


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Mensagem por Lissandra M. Nakayama Sex 24 Out 2014, 17:36

Can you feel? What? The Infinite...
[
b]Nome:[/b] Lissandra Magnum Nakayama

Progenitor Escolhido: Érebo

Motivo: Gosto da divindade e, bem, tenho um gosto incorrigível pelo sombrio, pelas trevas. O obscuro sempre foi alvo de curiosidade, duvidas e suspeitas. Ele atrai, mas também repele algumas pessoas. E, bem, somente os corajosos enfrentam o que temem. Outro ponto forte para a escolha é a personalidade da personagem, uma vez que sua natureza bipolar acaba favorecendo tal escolha: as trevas podem ser boas ou ruins, depende meramente do ponto de vista e de quem a manipula. Como outro fator - apesar deste não ser um fator determinante - é a pratica de Ninjutsu, a área marcial dos guerreiros das sombras japoneses: as trevas e a noite são seus melhores amigos, a furtividade e o equilíbrio físico e emocional determinam o sucesso de treinos e missões e, portanto, esta divindade é a melhor escolha para a semideusa. Todos esses detalhes combinados com até mesmo a própria historia e minha forma de interpretar a personagem decidiram qual seria seu progenitor e determinaram que esta deveria se entregar as sombras, por assim dizer.

Características Físicas e Psicológicas: É uma garota bipolar, teimosa e um tanto tímida, mas é extremamente fiel aos poucos amigos que tem. Quando entra em um relacionamento, se mantem fiel a pessoa independente do que isso possa custar para si. Mas também exige que a pessoa seja assim com ela também. Quando decide que gosta ou não de alguém, geralmente mantem essa ideia por tempos longos e a pessoa precisa mostrar-se realmente digna de confiança antes desta ideia ser cogitada pela jovem.
Ainda em campo psicológico, temos seus temores e seguranças. Depois de perder amigos pela vida, tende a evitar fazer amigos e se aproximar de pessoas. Semideuses são problemas e problemas devem ser evitados, diz constantemente. Porém isto seria realmente verdade? Sendo ou não, prefere evitar ser qualquer causa de problemas para as outras pessoas. Depois de tomar consciência de sua origem negra, descobriu o motivo de atrair tantos problemas e tenta ficar mais forte para proteger as pessoas que tem como amigas. Outra característica importante de sua personalidade é seu senso de certo e errado, justo e injusto e a determinação para fazer o que é melhor sem precisar aproveitar das pessoas para obter seus objetivos, sejam eles quais forem.
Em aparência, possui cabelos acastanhados e pele clara, suavemente corada. Possui uma beleza relativa, porém não chega aos pés de um filho da deusa do amor, é claro. Seus olhos, escuros, são típicos de suas origens orientais. Possui um corpo torneado e definido, provavelmente devido ao treino de artes marciais rotineiros.

História: Os cabelos acastanhados da mãe, os olhos gélidos que certamente pertenciam ao pai. Uma criança estranha, muitos diziam. Com um gosto curioso por escrever e ficar horas em ambientes escuros ou que passassem de algum modo algo sombrio a quem ficasse por lá. Dona de uma timidez estranha e possuidora de poucos amigos, nunca conseguiu expressar direito sentimentos oralmente, apenas através de textos feitos quando ninguém mais a observava. O que naquela garota era diferente? Talvez o sangue divino correndo por suas veias. Talvez as trevas que haviam marcado ela para sempre. Não era o tipo de pessoa que se dava bem com todo mundo, mas evitava ao máximo trair aqueles com quem tinha laços sejam eles quais forem.
Mudou-se para Los Angeles com a mãe aos quinze anos onde começou a treinar ninjutsu com frequência. Então os problemas começaram e definiram seu futuro naquele momento. Ela atraia problemas e pessoas se feriam com isso. Algo não estava certo, definitivamente. Foi quando descobriu pela boca de sua avó que se mudara com eles: não era totalmente humana, havia sangue divino correndo em suas veias. Ela era o que se podia chamar de semideusa. Sua mãe não pudera lhe revelar isso, mas a avó sabia que a ruiva precisava saber. Khristie enfim compreendeu tudo. Estava agora entrando em seu verdadeiro mundo agora.
Como achou seu lugar? Ela sabia que haviam pessoas como ela, certamente. Só precisava esperar alguma delas surgir e então aquele problema se resolveria. Mas... Quando? Pouco importava. Não demorou muito para achar seus iguais e estes lhe guarem ao Acampamento Meio-Sangue. Agora, começaria uma nova vida.

Presentes: ☪ Correntes Abissais: Um par de correntes feitas de obsidiana que medem dois metros cada, são bem leves. Boas para amarrar e torturar inimigos. {Opcional}
☪ Espada do Escurecer: Uma espada feita de ferro estígio que mede cerca de meio metro, seu cabo é de obsidiana e sua lâmina é encurvada e bem afiada. Seu peso é razoavelmente mediano. {Obrigatório}
☪ Capa das Sombras: Uma capa de dois metros de altura por um metro de largura feita de seda preta finíssima. A capa permite ao usuário se camuflar na escuridão, ficando completamente invisível ao usá-la. Mas somente funciona à noite ou em lugares escuros. {Obrigatório}

Thanks Lari @ CG
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Mensagem por Thanatos Sex 24 Out 2014, 20:43



Reclamação
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Lissandra M. Nakayama – Sem muitos comentários, gostei de tudo, mas a história me decepcionou um pouco por não ser entusiasmante. Passável


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Mensagem por Dominique B. Décourt Sáb 25 Out 2014, 15:39



the night is dark and full of terrors


Ficha de reclamação



— Nome;
Dominique Bousquet Décourt;

— Progenitor;
Érebo;

— Motivo;
Porque eu quero. qqq Érebo sempre foi uma divindade muito instigante, chamativa, poderosa; não por ser um deus primordial ou por sua esfera de poder abrangendo escuridão e necromancia, mas pela personalidade imposta a maioria de suas proles e, também, pela sua história em si. Toda a trama de traição e poder com Nyx, isso tudo sempre me atraiu. Portanto, Érebo é a melhor divindade para Dominique.

— Características físicas e psicológicas;
Os cabelos dourados como a luz do sol nascente, cortados irregularmente pela própria garota, são lisos, porém, volumosos e esvoaçantes, sempre soltos, e têm um cheiro característico de hortelã. Seu rosto é fino, mas com bochechas salientes e lábios grossos e rubros, e um nariz fino e longo que lhe cai bem; os olhos são azul turquesa, brilhantes e luminescentes, curiosos e puros. A pele é pálida como se nunca tivesse saído no sol, e tem cheiro de pêssego. Dominique tem estatura baixa, com um metro e ciquenta e oito centímetros, e é magra, o que facilita para sua agilidade. Tem cicatrizes nas costas por conta dos maus-tratos que sofria no manicômio, na França, antes de fugir, e uma marca em forma de foice na lateral direita de seu pescoço. Dominique é uma garota divertida e sarcástica. Sempre tem uma resposta rápida para tudo, e nunca perde a chance de uma piada. Brincalhona, "sem-vergonha", leva a vida de uma forma despreocupada e desinibida. Porém, seu passado traz marcas que o tempo não consegue apagar. Décourt sofre de esquizofrenia, e sempre está falando com personagens imaginários que ela mesma inventa, resultado de sua estadia em St. Bertrand, o manicômio. Seu amigo mais frequente e o Sr. Coelho, personagem de uma de suas histórias preferidas, Alice in Wonderland. Fora isso, Domie é uma garota apaixonante, fascinada por literatura e magia.

— História;


Asylum


Nem Dominique, nem o Sr. Coelho, nem Dueddle-Dee e Dueddle-Doo sabiam o que estava acontecendo. Só via escuridão em seu quarto barra cela, e o único resquício de luz era o que entrava pela fresta da porta de metal. Décourt ouvia os barulhos de flashes e o de vozes estranhas, e o de passos apressados e nervosos.

— Lana conseguiu trazê-los! — resmungou a Irmã Bellatre, a freira que cuidava dos internados da área B, a qual Dominique e o Sr. Coelho e os twins e a Rainha Vermelha pertenciam. — Vamos, seus vermes, saiam logo. Todos para os fundos! Preciso escondê-los dos repórteres!

A porta de metal do quarto da loura foi aberta com um ranger, e o enfermeiro a puxou de lá de dentro. Era Halter, o cara dos cabelos cor de fogo, que sempre passava a mão em sua bunda. Dominique tinha uma especial aversão a ele. O homem empurrou-a para a fila dos pacientes, que seguiam, desnorteados, pelo corredor em direção à cozinha e aos fundos de St. Bertrand.

— Sr. Coelho! — Dominique gritou, tentando chamar atenção de alguém, para descobrir o que se passava.

— Cala a boca, garota — Halter disse, os lábios encrespados, e lhe deu um tapa na nuca que fez seus sentidos girarem. — Anda em silêncio.

Bousquet mostrou-lhe a língua e fez uma careta, mas acabou por continuar andando. Emilia ia à sua frente, a amiga da cela ao lado. Parecia meio grogue, como se tivesse acabado de acordar.

Por fim, chegaram à cozinha, e Dominique foi surpreendida ao ser puxada para a área de talheres e pratos.

Shhh — fez o rapaz. — Vamos sair daqui, oui?

Oui — ela lhe respondeu. Era Tate, o rapaz londrino que fora exilado por conta dos inúmeros assassinatos que supostamente cometera. Ele dizia que fora incriminado injustamente, assim como Dominique, e sempre prometera que tiraria ambos dali.

— Nossa chance, mademoiselle — ele sorriu. Sabia que a garota gostava do som daquela palavra, e sabia que teria de cuidar dela até que o efeito da terapia de choque passasse. Seus cabelos negros estavam molhados e penteados irregularmente para trás, e seus olhos verdes brilhavam de excitação.

— Para onde vamos? — Bousquet perguntou.

— Estados Unidos. — Tate respondeu, rindo.



Camp


Olhou pela fresta da janela com curiosidade. A terra árida cedera lugar para campos verdejantes e cheios de vida. O ar cheirava a morangos e aventura. Dominique abriu a janela e deixou a brisa trespassar seus cabelos.

— Estamos quase chegando, mademoiselle — Tate acendera um cigarro e travaga distraidamente enquanto dirigia o carro roubado. Dominique não perguntou qual seria o destino de ambos, para onde estariam indo, apenas aceitou a paz de estar fora de St. Bertrand. Esperava que o inferno tivesse sido deixado para trás, na França, e que aquele manicômio horrível tivesse sido demolido pelo governo. — Tudo vai ficar bem.

Ficaria mesmo? Tudo o que lhe restara fora Tate. Era como o irmão mais velho que não tinha. Não tinha. Tivera um, aquele que matou com um machado sua mãe e depois suicidou-se, e deixou nas costas de Décourt toda a culpa para ser mandada para St. Bertrand. A garota não guardava ressentimentos, apenas rezava para que aquele canalha não estivesse no céu, e sim no inferno.

Tate parou o carro em no sopé de uma colina. Parecia a mais alta, dentre todas as outras. Em seu topo, uma árvore imponente erguia-se, coberta com um estranho manto dourado. Não sabia o que era.

Dominique saiu do carro logo após Tate. Ainda vestia os trajes que os pacientes do manicômio usavam, e cheirava a formol como um morto, mas nem se importava. Algo dentro de si dizia que ali estava sua nova vida. Com Tate. Sim, ele iria cuidar dela. E o Sr. Coelho também. E Alice!

— Que lugar é este, monsieur? — ela perguntou ao amigo, sorrindo.

— Nosso novo lar — ele suspirou, tomando-lhe a mão e ajudando-a a subir a colina. — Acampamento Meio-Sangue.


— Presentes;
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Mensagem por Poseidon Sáb 25 Out 2014, 15:49



Reclamação
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Dominique Décourt - Reclamada por Érebo - Esperava mais da sua ficha, Dominique nique nique. Porém, ainda conseguiu me surpreender, como sempre. Sem erros, e nada a comentar. Bem-vinda!


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Mensagem por Jill V. Scarrow Dom 26 Out 2014, 16:21


Jill Scarrow



Nome completo:
Jill Valentine Scarrow
Idade:
16 anos
Ascendência divina:
Érebo
Orientação sexual
Heterossexual
Nacionalidade
Americana
PP:
Lee Ji Eun (IU)
Motivo:
Durante parte de nossa infância, é comun o medo de escuro e do silêncio que ele porporciona quando se está sem uma fonte de luz. Qualquer barulho ou rangido já é motivo para nosso cérebro borbulhar mil pensamentos. Os olhos nos enganam, enxergando mais do que realmente veem, craindo formas e sombras aleatórias ou até mesmo "monstros"
Acredito que este seja o melhor parentesco para minha personagem justamente por isso: Assim como nunca se sabe o que pode-se ver ao olhar dentro de um local ou escuro e os predadores preferem se esconder na mesa, Jill representa a instabilidade e o desconhecido que há dentro do escuro, bem como o silêncio - ou barulho - que pode haver nele.

História

Nascida e criada até os 10 anos no condado de Atlanta, Georgia. Jill presenciou o padrasto assassinar à tiros sua mãe, juntamente com os dois irmãos frutos do segundo casamento e logo após cometer suicídio. Com o caso arquivado por falta de provas, fora mandada a contragosto para casa dos tios em New York. O tio morrera apenas 1 anos e meio depois de sua chegada e a tia no ano seguinte vítima de overdose dos remédios que tomava para depressão.
Aos 14 fora adotada ilegalmente pela vizinha dos tios, até que fosse vítima de um assalto a mão armada enquanto voltava de trabalho e morresse com 3 tiros no abdômen
Largou a escola e entrou para as ruas, conhecendo gente perigosa e utilizando-se de um laranja como titular para continuar a morar no apartamento que era dos tios.
Trecho narrado por Jill
Fazer amizades nas ruas do Queens e do Bronx não era problema para mim. Nem fazer ligação direta nos Audi e BMW de Manhattan e muito menos assaltar pessoas em plena madrugada, roubando suas bolsas ou - raramente - as tomando á força.
Difícil mesmo era fugir de um leão modificado geneticamente pela Long Island Expy enquanto uma anomalia genética gritava desesperada ao seu lado, dirigindo um Audi á 200 km/h.
Chelsea havia sido a primeira pessoa que conheci logo que comecei a frequentar as ruas, as pessoas não davam muita moral para ela antes, mas começaram a respeitá-la como uma segunda "eu" logo que apareci.
A garota loira que antes era calma e até bem controlada agora gritava nervosa agarrando-se ao banco.
- Dá pra me dizer o que diabos era a quela coisa? - Perguntava com um olho na estrada e o outro nela.
- E por que você está verde?! - Gritei. Chelsea parecia possuir clorofila no corpo ao contrário de sangue, enquanto um cheiro de ipê-amarela empesteava todo o carro.
- Só dirija! - Respondeu a loira, logo começando a brotar um ipê em seu cabelo.
- Não tem nada a não ser oceano para lá! Quer que viremos sereias e comecemos a nadar?!
-Pare aqui!
Pisei no freio com toda a força. o carro rodou várias e várias vezes até para. Respirei fundo até a visão voltar ao normal, enquanto Chelsea já saía do carro.
- Não temos tempo a perder! - Dizia já tirando meu cinto e me puxando para fora.
Podia ouvir o leão se aproximando, a loira me puxou para dentro da floresta sem largar minha mão.
- Para onde você está me levando?
- Para um lugar para gente como você
-  Tá me chamando de doente?
Nos jogamos por dentro de uma entrada, logo caindo no chão. Me virei ao ouvir os baques atrás de mim, aparentemente, o leão não conseguia entrar.
- Onde estamos?
- Bem vinda a sua nova casa. - Respondia Chelsea cuspindo grama.


Descrição Física e Psicológica

De acordo com a certidão de nascimento, Jill possui mechas escuras como a noite extremamente lisas que se estendem até os ombors, assim denominando-as cabelos.
Estes mesmo cabelos são responsáveis pela facilidade que a garota possui em arrumá-los apenas passando os dedos entre o mesmo.
Com a mesma intensidade que os cabelos, seus olhos são negros, sendo incapaz de distinguir pupila de íris.
A cor da pele revela um contraste ao mesmo tempo em que uma ascendência diferente da comumente vista em seu antigo bairro, e não só ela revelava umdiferencial de Jill.
Normalmente prefere ficar sozinha, distante das demais pessoas. Os olhos vazios revelam uma certa tristeza e melancolia, também transmitida através de sua voz por todos que a acolheram terem falecido. Sendo assim tida como antissocial.
De poucas palavras, pode parecer rude ou desagradável á primeira vista, o que elava a possuir menos amizades do que viria a ter durante toda a sua vida.
Porém é visto que em situações de pânico ou que exijam agilidade. Jill é mostrada como uma excelente lutadora de corpo-a-corpo e que maneja facas e armas de fogo com facilidade.


Gostos
●Sorvete de baunilha
●Livros
●Observar o céu a noite
Desgostos
●Abacaxi
●Ser acordada
●Permanecer muito tempo com sono sem poder dormir.
Medos e manias
●Mania de roer as unhas vez ou outra
●Triptofobia (medo de buracos pequenos)
●Mania de comer doces quase o tempo todo.

Presentes escolhidos
●☪ Correntes Abissais: Um par de correntes feitas de obsidiana que medem dois metros cada, são bem leves. Boas para amarrar e torturar inimigos.
●☪ Espada do Escurecer: Uma espada feita de ferro estígio que mede cerca de meio metro, seu cabo é de obsidiana e sua lâmina é encurvada e bem afiada. Seu peso é razoavelmente mediano.
●☪ Capa das Sombras: Uma capa de dois metros de altura por um metro de largura feita de seda preta finíssima. A capa permite ao usuário se camuflar na escuridão, ficando completamente invisível ao usá-la. Mas somente funciona à noite ou em lugares escuros.
Jill V. Scarrow
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Mensagem por Thanatos Dom 26 Out 2014, 16:33



Reclamação
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Jill V. Scarrow - Reclamada por Érebo - A ficha em si não é muito entusiasmante, mas o seu jeito de escrever é fantástico e supera todos os defeitos. Continue assim!


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Mensagem por Möfr van Hofjentauk Qua 29 Out 2014, 16:14


O Filho do Medo
– Nome: Möfreus van Hofjentauk;

– Progenitor Escolhido: Phobos, o Medo;

– Motivo: Acho que Phobos é um deus que combina com a trama do meu personagem, além de eu sempre ter gostado de sua representação, de sua imagem. Os traços psíquicos do meu personagem se encaixam perfeitamente na forte personalidade do deus menor. Além do mais, ele é o Medo. Sempre o admirei, principalmente pelo poder que possui. De desequilibrar o adversário trazendo seus medos à flor da pele, com isso o distrai e… Parei, pronto. Voltando ao que realmente interessa: acho-o um dos deuses mais poderosos e, visto que não há filhos de Phobos aqui ainda, gostaria de honrar seu nome como semideus.

– Características psíquicas: Möfreus é um garoto completamente frio e calculista, pensa mais de duas vezes antes de falar qualquer coisa. Porém, isso não quer dizer que sempre vai agir dentro dos padrões de “bom”. Na verdade, ele ignora qualquer tipo de padrão da sociedade, principalmente o de “normal”. Ele pensa da seguinte forma: “As pessoas são muito imbecis para acreditarem nisso… Acho que acreditar nos padrões de normalidade, sim, é um transtorno.” É tachado como “anormal” e “ignorante”, e suas respostas — quando responde alguma coisa, o que com certeza não é algo comum — são grossas. Ele quer sempre deprimir as pessoas até o possível, explorando seus medos, suas características — outro pensamento de Möfr é que não existem nem defeitos, tampouco qualidades —, suas fraquezas, et cetera. Pode sim ficar amigo de alguém, desde que este alguém seja muito paciente para aguentar todos os ataques de Möfreus no início. Como deve ter percebido, o garoto tem um pensamento próprio e não liga para o que a sociedade pensa, tenta formar sua própria opinião — o que poderia ser considerado “filósofo”, porém ele não encara como isso. Filosofia, para ele, é outra coisa fútil e que ignora — embora ele concorde que foi muito importante para a sociedade esses pensamentos, mas ele não se considera da sociedade comum. Isso é tudo que tem a ser falado — por enquanto — de Möfr, um garoto frio e um tanto rude.

– Características físicas: Tem cabelos negros e usa barba e bigode da mesma cor. Seus cabelos são lisos e grossos, não tem nenhum tipo de problema de calvice, nem nada que deforme sua aparência. Olhos castanhos-claros e corpo musculoso, Möfreus é consideravelmente alto — 1,83 metro de altura, para ser mais preciso. Usa óculos grandes e com contornos grossos e pretos, arredondado nas pontas inferiores. Seu rosto é grande e suas expressões basicamente estampam sua personalidade, o que faz as pessoas se afastarem por si mesmas. Tem uma pele parda e é relativamente magro — não muito, tem um porte ideal.

– História:
Capítulo I – A família

A família “van Hofjentauk” veio da Letônia para Portland em 1946, quando o país ainda não estava completamente independente. Os imigrantes — ilegais — eram Tars e Orddra — ambos com dezenove anos —, que vieram a se tornar os maiores pistoleiros de Portland, na época. Os dois eram contratados para realizar mortes frias e silenciosas, geralmente por acerto de contas dentro do mundo criminal. Se tornaram famosos e ricos na cidade. Com quinze anos passados, construíram uma grande mansão no centro, que vivia — em sua grande parte — vazia, preenchida apenas pelo medo que se esconde por trás das decorações de ouro e sai para dar as boas-vindas às visitas. Os dois tiveram uma filha — Liesel — que foi logo inciada nas armas — quando tinha sete anos. Ela tornou-se uma psicopata e não fazia aquilo por dinheiro, como seus pais, mas matava as pessoas — em sua grande parte políticos ou pessoas nobres — silenciosa e dolorosamente por puro e verídico prazer.
Ela, por sua parte, teve um filho com um homem que conheceu em uma noite de 1997, logo depois largou-a, a deixar apenas uma corrente de prata, um colar. Esse filho foi chamado Möfreus e teve sua iniciação com armas na mesma idade: sete anos.

Capítulo II – A Infância

Möfreus começou a construir sua personalidade desde criança, com a convivência árdua com a personalidade fortíssima de sua mãe. Seus avôs, morreram naturalmente antes de ele nascer, não teve a oportunidade de conhecê-los.
A frieza, foi obviamente errada e treinada com Liesel, que passava o dia fora de casa apenas matando as pessoas e roubando seu dinheiro. O menino sempre teve que encarar esse fatos e aprendeu, aos poucos, a não ligar para eles. Frequentava a escola — pelo menos deveria, mas faltava todas as aulas e simplesmente ficava olhando os carros passarem na rua, depois de muitos “incidentes” no colégio.
Sobre seu treinamento com armas, ele mostrou-se vocacionado a fazê-lo desde o início. Sempre aprendia as coisas em segundos e tinha uma ótima mira, “Herdou de mim”, dizia Liesel.

Capítulo III – Reast…

21 de outubro de 2007
Liesel mirou na cabeça dele — pendurada — e atirou. Ao seu lado, estava Möfreus e em seu pescoço, uma corrente de prata — deixada por Phobos para ela. A cabeça da vítima — governador de Oregon, estava de passagem por ali — explodiu. O garoto já estava com a frieza dentro de sua alma e simplesmente não ligou para o que acontecia ali. Importaria o que aconteceria depois. A mulher passara um mês a planejar aquele assassinato — não era nada fácil conseguir matar sem deixar indícios o governador —, o que deixara várias brechas para a polícia obter informações precisas. Portanto, Liesel recebeu dois tiros simultâneos: um na cabeça e outro no peito, o que fez sua roupa ficar melada de sangue e também a do garoto de dez anos ao seu lado. Este estava aterrorizado, quando dois policiais saíram de seu esconderijo.
— Garoto? — falou um deles, alto e forte. — Está tudo bem?
Möfreus teve vontade de explodir.
Eu acabei de ver minha mãe morrer na minha frente e você me pergunta se estou BEM?!
— Fique calmo…
O menino simplesmente fechou os olhos e sentiu sua mente pulsar e todos os seus ossos também. Uma sensação estranha percorreu o seu corpo, um misto de sobrecarga, relaxamento e rancor — coisas bem diferentes. Silenciosamente, pegou o colar do cadáver de sua mão e o segurou com força.
Liesel, reast in peace…
Um pedido quase impossível, todavia sincero.

Capítulo IV – O orfanato Colshtrain

Depois daquele dia, levaram-no para um orfanato. Sempre fugia de lá, porém depois voltava, pois sua fome falava mais alto. Quando estava no orfanato, apenas ficava sentado num cantinho com o colar — recusara-se a lavá-lo, teria-o como uma única lembrança. Ficou por lá por dois anos, quando a dona do local decidiu tirar a sua ascendência da ficha. Foi adotado por lésbicas — Sky e Drill. Sky tinha traços ásiaticos e era muito durona, enquanto Drill era o seu oposto. Foi posto logo num internato, visto que todos sabiam de sua suposta “rebeldia”. Sua frieza cresceu muito, graças às suas experiências nas ruas. No internato, impressionantemente fez uma amiga: Saide, a única entre todas as outras pessoas as quais ele maltratava, xingava, puxava briga, et cetera.

Capítulo V – CHB

21 de outubro de 2014
Era aniversário de morte da mãe de Möfr, o que o fazia ficar extremamente abalado. Ele faltara a todas as aulas do dia e acordara à uma hora da tarde. Simplesmente não conseguia manter a calma naquele dia. Todos estavam zoando-o — o internato descobrira sobre sua mãe há cerca de dois meses — e fazendo coisas que não costumavam fazer. Sua frieza não foi maior que aquilo. Naquele momento estava num beco de frente a um dos “grandalhões” da escola, ao lado de Sadie. Ela sempre estava com o garoto naquele tipo de situação, era uma verdadeira amiga.
Observou o grandalhão ficar ainda mais grandalhão,transformando-se em um gigante com os dentes podres — ouvira falar que aquele rapaz virava uma fera quando insultavam-no, mas não imaginava que fosse uma literalmente. Sadie também se transformou. Virou uma coisa que parecia uma nuvem, contudo gigante e poderosa. Ela deu-lhe um soco e voou, o que fez o gigante investir não contra ela, mas contra Möfr. O garoto apagou com um único soco.

—————

Acordou num espécime de Acampamento, com Saide — transformada — ao seu lado.
— Seja bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue, filho de Phobos — ela disse.
— O quê?!
— Sua mãe tinha uma personalidade muito forte, não é de impressionar que ela tenha tido um caso com o deus do Medo.
Não fale nada sobre minha mãe!
— Fique calmo… — repetiu as exatas palavras do policial.


– Presentes: - Espada Medonha: Inicialmente é uma caneta comum e completamente inofensiva. Porém, ao ser ativada se torna uma espada de ouro branco, extremamente afiada e indestrutível.
- Mascara do Temor: Consiste em uma mascara simples sem expressão, porém ao ser utilizada pelo filho da fobia ela se transforma no maior medo do oponente deixando este incapaz de pensar ou agir. Pode ser usada uma vez a cada cinco turnos.
- Elmo do Poder: Phobos é filho de Ares, sendo assim é um exímio soldado. Esta característica fora passada para seus filhos. O elmo é de bronze celestial e indestrutível, ao ser ativado ele se torna uma armadura completa que protege todo o corpo do filho da fobia.
- Mini Dragão: Dragões são seres medonhos capazes de matar com apenas um golpe. Os filhos da Fobia ganham um mini dragão assim que são reclamados. Estes possuem um laço de vida com o seu dono. [Nome-x-Nheco-Nheco-x-Aparencia]


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Mensagem por Hefesto Qua 29 Out 2014, 17:08



Reclamação
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Bem,  sua história foi muito interessante e bem narrada, confesso que fiquei um pouco confuso em algumas partes do texto, mas de resto estava bom. Tome cuidado na hora de escrever e engolir letras, às vezes um “R” faz a diferença. O texto foi bem estruturado e a interpretação foi boa também, de qualquer forma, bem-vindo, filho de Phobos.




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Mensagem por Artemísia French Sex 31 Out 2014, 02:05

Nome: Artemísia French

Parente Divino: Íris

Motivo: O motivo de escolher a deusa do arco-íris, é a fascinação pelas cores, pela troca constante de humor, pois o arco-íris nunca é o mesmo, sempre diferente, as vezes mais iluminado, outras vezes, mais apagado. Por isso há sempre o equilíbrio, tanto na deusa, quantos nos filhos e no fenômeno que a mesma causa no céu. E por tamanha admiração pela progenitora da personagem, eu ficaria mais confortável no jogo, com alguém que condiz com minha personalidade.



Personalidade Física/Psicológica: É de uma beleza diferente, com feições tranquilas, delicadas e astutas. Possui cachos castanhos avermelhados sempre bagunçados por mais que tente evitar, grandes olhos azuis mas que as vezes mudam de cor, de acordo com o seu humor, pele pálida e de bochechas sempre coradas. O corpo é de estatura mediana, com belas curvas e magra, com as proporções certas para o seu tamanho. Não se importa muito com a beleza, mas não gosta de andar mal vestida.

[...]

Misa, como toda filha de Íris é de extrema inteligência. Sempre evita conflitos e discussões, mas é de um humor variado e equilibrado, basta não pisar em sua ferida ou lhe irritar, que estará sempre dada aos sorrisos e simpatia. Desde pequena possui um espirito de cooperação, sempre ajudando todos a sua volta, costumando presar a harmonia. É de extrema naturalidade e liberalista, no mundo mortal é descrita como uma hippie.




História: Artemísia nasceu no outono de Los Angeles, Califórnia. Desde criança, nunca se deu bem com seu pai, que só sabia beber e cobrar a menina nos deveres de casa, muitas vezes batendo na garota no auge de sua bebedeira. Esse e o motivo de não poder estudar, enquanto convivia com ele, levou ela a fugir de casa, apenas aos oito anos. Mas não durou muito nas ruas. Logo foi denuncia pelo próprio pai e então, foi levada para um orfanato. Lá viveu até os quinze anos, mas pelo menos, pode estudar, se apaixonando desde a primeira leitura pela mitologia grega, também fez algumas amizades, embora fosse melhor em fazer inimigos, já que sua hiperatividade incomodava muitos.

[...]

“Não era todo dia que se podia observar um céu tão estrelado quanto aquele. Sabia, pois todas as noites subia no telhado do orfanato para observar a lua, as estrelas, as nuvens de tempestade. E também não era todas as noites que via uma agitação fora do normal nas ruas abaixo de si. Podia ver três homens observando tudo aos arredores, mas principalmente o orfanato. Aquela hora, não era nada normal ver pessoas rondando o local. Pensou em chamar uma das responsáveis, mas logo desistiu, pois sabia que levaria uma bronca ao descobrirem que estava fora da cama depois do horário. Por isso resolveu ver o que se seguiria, o que não demorou muito para acontecer. Enquanto se remexia de modo desconfortável, fez barulho com as telhas, mínimo, mas o que bastou para atrair a atenção dos homens, que olharam para cima, com sorrisos maníacos, conhecia aquele sorriso por era o que os lábios do pai sempre ostentava. Tentou ficar de pé ali em cima, o que só chamou mais atenção e quase fez com que ela caísse e ao tentar se segurar na chaminé do lugar, apenas se assustou com a imagem que teve, aquilo atrás de si era um ciclope, se seus livros estivessem certos. - Oba, temos semideusa para o jantar. - Do que diabos aquilo estava falando? Ouviu a risada dos outros dois, vindo de trás deste ciclope. Pera, como haviam chegado ali tão rápido? Afastou tais pensamentos com um leve balançar de cabeça, não era importante, a única coisa que interessava ali era… Ciclopes? Em Los Angeles? Só podia ser mais um de seus sonhos esquisitos. E quando achava que não podia ficar pior, os gigantes de um único olho vieram para cima de si, o que fez Artemísia ir para trás e  despencar do telhado. Ótimo. Pensou enquanto soltava um grito, logo abafado ao sentir que tinha sido resgatada no ar. Só percebeu que estava com os olhos fechados quando os abriu. Se via perto do céu que tanto amava admirar e em cima de um… Pégaso? - Mas o que diabos…? - Ela tentou se livrar de toda aquela loucura, beliscando o próprio braço em uma tentativa de acordar, o que não deu muito certo. O que sentiu a seguir foi uma grande pancada na cabeça e ai, não abriu mais olhos nas alturas, apenas uma semana depois em um lugar completamente desconhecido por ela…”
Era estranho pensar naquilo hoje em dia, fazia apenas dois anos que sua vida mudará, que descobriu que era uma semideusa, porém, para ela, não parecia ter passado ao menos um dia após os acontecimentos.




Presente Escolhido: Espada de Cristal.
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Mensagem por Scar fra Shoglhuctho Dom 02 Nov 2014, 18:21

Ficha de Reclamação
Nome: Scary fra Shoglhuctho

Progenitor Escolhido: Hipnos, o sono.

Motivo: O sono, algo que todos precisam e adoram. Outros ignoram e acham que é algo biológico, será mesmo? E quanto ao mundo onírico? Hipnos é o deus que nos proporciona não só o sono, mas, a nossa viagem a outro mundo, onde, tudo pode acontecer, ficando apenas por conta da sua imaginação. Não só recuperamos nossas energias, e sim, conseguimos viajar e nos aventurar de diversas formas em um mundo onde tudo torna-se possível e mágico. É como entrar em um livro onde você escolhe o que terá na página seguinte. Levar isso a diante é meu objetivo, mostrar a toos o que quero e o que vim fazer antes de morrer. Um filho de Hipnos pode ser bem mais perigoso que uma prole de Hades.

Características Físicas e Psicológicas: Segredos, loucuras e drogas, muitas drogas. Scar é, ou era, uma garota pacifica. Até que sua mãe morreu. A garota perdeu-se em um mundo completamente novo e assustador. Seu nome? Simplesmente foi adotado por ela ao ir para o orfanato. A garota tem a pele pálida como o gelo e os olhos azuis como o céu, seus cabelos são ondulados e negros como as asas de um corvo. Fora isso, parece bastante com uma menina comum, apenas aparenta pelo menos.

Scar nunca se enturmou com seus amigos na escola, achavam-na muito chata e calada, gostava de ficar lendo ou imersa em alguma música, privando-se de viver os momentos mais felizes de sua vida. Nem com a própria mãe ela era simpática, simplesmente ficava sozinha em seu quarto olhando a janela. A garota tinha pensamentos demasiadamente estranhos para sua idade, ficava pensando em como as pessoas morriam e nasciam todos os dias, como aquilo era monótono e sem graça. A parte que considerava “melhor” em seu dia era quando caía no sono, ali sim, poderia viajar para onde quiser e manipular as coisas a seu favor. Simplesmente era livre e não precisava preocupar-se com nada, absolutamente nada.

História:

[12/01/1996]

A noite estava iluminada apenas pelo brilho opaco das estrelas, sinal de que a lua não estava presente e sim oculta em seu estado de lua nova. Natalie, uma jovem de cabelos arruivados e pele clara como uma porcelana, chorava na beira de um porto em Miami. Estava sozinha, desamparada e a família estava muito aborrecida. Em parte devido ao casamento que a mesma havia posto por água abaixo e em parte por perder o grande dinheiro que seu noivo tinha a oferecer.

Havia dito não naquele altar com a força de suas palavras pois tinha descoberto que o noivo a traíra e continuaria mesmo após o casamento. Dinheiro algum em sua vida poderia comprar algo como aquilo, era repugnante.

Suas lágrimas caíam na água fazendo-a ondular de leve e então, ouviu passos vindos de algum lugar atrás de si. Quando virou-se para olhar o autor, ou autora, deparou-se com um belo rapaz aparentemente com a mesma idade que ela. Seus cabelos eram negros e bagunçados, seu corpo definido, barba por fazer e pele branca. O que mais chamou atenção naquele homem foram seus olhos, lindos olhos azuis hipnotizantes e capazes de levar qualquer uma a loucura.

Quando deu por si, o homem estava sentado ao lado dela com um sorriso tímido em seu rosto.

— Se não se incomodar, gostaria de fazê-la companhia. — Falou o mesmo de forma galanteadora.

Ela encolheu os ombros, tímida, e limpou os olhos marejados com as costas da mão. Em um gesto cavaleiro, ele se aproximou dela e limpou outra lágrima que insistia em cair por seu rosto lindo como uma escultura grega.

— Não chore, nenhum homem vale as lágrimas de uma mulher. — Ele falou.

Natalie não sabia o que estava acontecendo com ela, a beleza daquele homem estava a afetando e a dor de ser traída estavam mexendo com seu interior de uma forma que ela não se conteve mais nenhum segundo, e, quando deu por si, estava nos braços daquele desconhecido beijando-o como nunca havia beijado um homem antes.

[12/10/1996]

Nove meses depois daquele homem ter entrado em sua vida e ter depositado sua semente dentro dela, Natalie estava pronta para trazer a vida o garoto que seria sua única lembrança daquela noite. Não tinha notícias dele a um tempo, mas, bem sabia o porquê. Como marinheiro, ele vivia de viagens e temia muito pelo mesmo, temia que um acidente viesse a acontecer e sempre que o alertava o homem ria com isso e dizia para que ela não se preocupasse.

Havia mudado-se para próximo a praia, em uma cabana rústica de frente para o mar, Jonathan – era assim que o conhecia – havia dito que seria o local perfeito para que começassem uma vida nova, e, apaixonada como estava, não negou. Sua família não gostou nem um pouco do que viu, mas também não falou nada a respeito, simplesmente fingiram que ela havia morrido ou coisa do tipo.

Estava sentada em uma cadeira de balanço na varanda de sua cabana bordando um novo pijaminha para o bebê que estava por vir. Como não sabia o Nheco-Nheco da criança, estava utilizando linhas verdes, a cor do mar. Foi então que sentiu uma forte dor e largou o que estava fazendo no chão pondo as mãos sob sua barriga com uma careta de dor.

— Socorro! — Ela gritou o mais alto que pôde e assim que ouviram, os pescadores correram ao seu encontro e a deitaram no chão. — Está nascendo! Oh meu deus, está nascendo!

Os pescadores se entreolharam e ao perceberem a grande barriga da mulher e o sangramento que se iniciava em suas partes baixas, começaram a despi-la e auxiliá-la a fazer força, para que dessa forma o bebê pudesse nascer sem problemas.

***

Quarenta minutos de esforços resultaram em uma pequena criaturinha de pele branca e cabelos negros – assim como os do pai – e os olhos azuis como o céu. Os pescadores se entreolharam felizes e assim entregaram a criança a mãe.

— Natalie, é uma garotinha! — Um deles falou.

Quando a mãe viu o semblante do bebê, achou que era a mulher mais feliz do mundo. E talvez fosse, naquele momento.

[14/05/2003]

Com seus então sete anos, Scar estava arrumando-se para ir a escola. Não estava tão empolgada visto  que não gostava muito de deixar a mãe sozinha em casa. Vestia uma camiseta branca com a insígnia da escola e uma calça jeans e, com sua mochila nas costas, desceu as escadas ao encontro da mãe que fitava o vazio na cozinha.

— Mãe? — Ela falou parando de repente e olhando-a serenamente.

— Oi filha, vem cá. — Ela o chamou e lhe deu um abraço apertado.

— Pensando de novo no meu pai?

— Sim. — Ela a olhou e acariciou sua face. — Você se parece tanto com ele. — Falou lamentando-se, como se a culpa fosse dela.

— Não, mãe. Eu nunca a abandonaria. — Ela falou, séria. Pegou uma maçã que estava em cima da mesa e saiu.

Como a escola que ela frequentava era próxima a casa em que morava com a mãe, a mesma não fazia muita questão de vê-la ir sozinha, até mesmo por quê ela fazia questão de ser independente.

Fazia o mesmo percurso todos os dias: atravessar duas quadras e mais uma rua, e então, estava entregue nas portas de sua escola. Bom, naquele dia não foi a mesma coisa.

Ela estava ainda iniciando sua caminhada quando ouviu um barulho muito estranho que a fez parar repentinamente. Olhou para um lado e para outro assim como para trás. Não havia nada. Engoliu em seco, nunca fale com estranhos, e continuou a caminhada silenciosamente até que o barulho se repetiu.

Dessa vez, quando ela parou, deparou-se com uma grande mulher a olhando. Ela tinha um olhar ameaçador mas não foi isso que o assustou. Sua pele era como a de uma cobra, uma grande cobra e seus dentes pontudos.

— Que coisa é essa? — Falou mais para si mesmo que para ela e então ela a respondeu com um sibilar.

A ideia de que poderia ser uma brincadeira ou sua imaginação evaporou de sua cabeça e a garota largou a mochila ali mesmo voltando correndo o mais rápido que pôde de volta para sua casa.

***

— Mãe?! Mãe?! — Entrou gritando exasperada.

— Scar, o que houve? — Ela falou empalidecendo.

— Eu vi mãe, uma mulher. Ela dava medo mãe, muito medo. — Ela a abraçou chorando.

Sua mãe a abraçou e tentou consolá-la, mal sabia que aquela era apenas a primeira vez.

[29/09/2003]

Após a aparição da estranha mulher em sua frente, Scar não estava mais em condições de ir para a escola sozinha. Tinha medo de fazer qualquer coisa sozinha, até mesmo de dormir sozinha. Talvez devido ao fato de ser muito jovem ou talvez ficasse assim para sempre.

Sua mãe a acompanhava, mais uma vez, a escola naquele dia e então ela viu o segundo monstro de sua vida. Parecia um cachorro comum só que bem maior. Seus dentes brilhavam e seus olhos estava vermelhos como sangue. A baba escorria de sua bocarra e ele olhava fixamente para Scar.

— Mãe, mãe! — Ela gritou atraindo a atenção de todos na rua. — Olha mãe, olha!

Apontando para o que pareceu o vazio, sua mãe tentou ver algo mas não havia nada. Sua mãe checou sua temperatura e viu que ela estava muito quente. Aquelas supostas visões não poderiam ser normais então, ela decidiu levá-la ao médico.

***

Graças ao plano de saúde pago todo mês, tiveram a oportunidade de conseguir uma consulta no mesmo dia da segunda visão. O médico chamava-se Charles e era especializado em casos que envolvessem a mente. Scar não estava feliz em estar ali, mas, sua mãe a havia dito que se se comportasse direito ela deixaria de ver as coisas feias que a perseguiam.

— Scar? — O médico chamou.

A garota e sua mãe levantaram-se e dirigiram-se a sala do doutor. O homem já era um pouco velho, aparentava uns quarenta anos e estava com uma barba um pouco longa, na opinião da garota. Ele pediu para que a jovem se sentasse em uma maca que mais parecia uma cama e então, começou a fazer várias perguntas ao mesmo.

— O que você vê, jovem? — Ele perguntou com um bloquinho em mãos, onde anotava tudo.

Scar hesitou um pouco e olhou para sua mãe, que, fez um sinal de encorajamento para que ela continuasse.

— Coisas. — Falou simplesmente.

— Que tipo de coisas? — O doutor insistiu.

— Coisas que as pessoas dizem não estarem lá, mas eu as vejo. Sei que estão. — Ela fez uma pausa e continuou, agora mais confiante. — São coisas feias, horríveis. Nem os piores filmes de terror poderiam dizer como são.

O doutor olhou para cima dos óculos para onde sua mãe estava e fez um gesto negativo, pelo que ela o havia contado e pelo histórico que Scar tinha lhe narrado, ele tinha um veredito, porém, precisava de uma última prova.

— Vou pedir que faça uma tomografia. Só assim terei certeza. — Ele falou para  a mãe da garota.

— Mas já sabe o que é, doutor?

— Sim, mas creio que seja melhor contar com todas as respostas em seus devidos lugares.

Ela apertou a mão do doutor e saiu de sua sala, aflita.

***

Duas semanas haviam se passado quando o dia da tomografia chegou. Como nunca havia feito um exame como aquele, Scarr estava com muito medo. Seguiu a mãe até o carro do vizinho e namorado de sua mãe e então os três foram para o laboratório.


O doutor os estava esperando novamente com um caderninho em mãos e olhando atentamente para a criança a sua frente.

— Vamos? — Perguntou simplesmente.

— Sim doutor, vamos.

Scar teve de passar por uma ala e tirar suas roupas e metais substituindo-os por roupa hospitalar que a deixavam parecendo uma velha.

— Não gosto disso. — Ela falou para sua mãe.

— Nem eu, mas é preciso. — Ela lhe deu um beijo na testa e se afastou.

O doutor a conduziu até a sala e o deitou na máquina indo para atrás de uma parede de vidro e mexendo em um botão ou outro para que a máquina ligasse primeiro. Scar ficou nervosa.

— Durante o exame, por favor evite se mexer, tudo bem? — Ele falou e a garota assentiu.

A maca onde ela estava deitada entrou em movimento a levando para dentro do equipamento barulhento. Scar respirou profundamente três vezes e fechou os olhos tentando relaxar.

Quando estava dentro da máquina e ouviu aquele barulho mais alto ocultando o que se passava lá fora, seu cérebro começou a se comprimir e seu corpo doer como se labaredas de fogo a lambessem. O ar parecia podre e quando abriu os olhos foi como se estivesse amarrada em uma cadeira com coisas horríveis a olhando com água na boca. Aranhas subiam por suas pernas e cobras se enroscavam em seus braços.

Ela começou a gritar e então a máquina parou a tirando dali.

Scar estava pálida e sangue escorria de seu nariz.

— Esquizofrenia. — O médico disse olhando para sua mãe que segurava a garota pelo lado direito.

[10/07/2006]

Três anos haviam se passado desde o veredito do doutor. Três anos sem sair de casa e tomando remédios controlados todos os dias.

A garota elétrica e animada havia se tornado um pálido fantasma que não saia de dentro de seu quarto a não ser para circular por dentro de sua casa.

Os médicos pensavam que ao viver dopada ela melhoraria daquilo que estava passando, não seria curada, mas, ao menos melhoraria. Estavam errados. A menina na verdade não tinha nada e o que via antes eram monstros devido ser uma semideusa, claro que os médicos não diriam isso e até mesmo não sabiam então, deram um veredito errado e acabaram por destruir a mente da pobre Scar.

Os professores tinham de vir dar aula em casa para a garota, mas, era inútil visto que ela não tinha interesse por mais nada em sua vida. Sua mãe chegou cedo naquele dia e foi até o quarto dela. Ela viu a massa cinzenta em cima da cama e com um aperto no peito o falou.

— Vamos embora daqui.

— E daí? — Ela a perguntou.

— Nada de remédios. Você estará livre. — Ela deu um sorriso e um beijo na testa da mesma.

Talvez em três anos, aquele houvesse sido o único momento em que realmente se sentiu feliz.

[10/07/2007]

Um ano sem remédios, um ano sem estar em estado de massa cinzenta. Uma nova garota parecia ter nascido, fazia as coisas sozinha, ficava longe de casa e até começava a arriscar fazer alguma coisa como ir a escola ou pagar as contas de sua mãe. Nunca pensou que seus remédios a pudessem deixar tão livre como estava se sentindo.

Ainda via coisas e as sentia, as vezes estava de bom humor mas cinco segundos depois isso mudava. Discutia com paredes e com portas, brigava com melhores amigos como se não os conhecesse e todos tinham de tentar entendê-la, ela não era o tipo de pessoa normal.

Sua mãe, apesar da loucura da filha, estava mais feliz por tê-la novamente viva, e, embora as pessoas a julgassem por isso, ela não dava a mínima.


[18/08/2014]

Estava um dia claro e Scarr estava na varanda de sua casa descascando uma laranja para comer quando ouviu um barulho. Dessa vez ela sabia que não era fruto vindo de sua imaginação, sabia que tinha algo de errado acontecendo.

Olhou para um lado e para o outro antes de se levantar erguendo a pequena faca que tinha em sua mão junto a si.

— Mãe? — Chamou na esperança e que fosse a mulher.

— Oi filha? — Ela saiu de dentro de casa enxugando as mãos e pareceu empalidecer quando olhou além da garota. — Meu deus, você estava certa!

Ela virou-se repentinamente e se deparou com um grande cachorro o fitando com a boca salivando.

Esquizofrenia... Você é louca! Não há nada aqui querida... Você está se sentindo bem? … Hora do  seu remédio, Scar... Filha, aonde vai? Não, olhe, só está chovendo... Louca... Louca... Louca... Louca... Eu não estava louca...[i/

Uma fúria cresceu dentro dela e ela saltou para cima do animal sedento de sangue. Não sabia o que havia dado em sua cabeça mas sentia raiva daquela coisa por ser tudo culpa do mesmo. Os remédios, os médicos, as pessoas a chamando de louca, ninguém querendo chegar perto dela.

A fúria fazia seus músculos doerem e seu corpo estremecer. Com a pequena faca que tinha em sua mão, a garota levou-a cegamente para os olhos da criatura os furando. Sua mãe gritava para ela sair dali e fugir mas ela a ignorava.

Loucura...Loucura...Loucura... Você é louca! Não toque em mim! Saia daqui, sua doente! … Louca... Louca...

— Aaaah. — Ela envolveu o animal com seus dois braços o enforcando e puxando-o cada vez para perto de si.

Foi então que duas criaturas chegaram no local. Uma em uma cadeira de rodas e outras com pernas de vaca. Este era um garoto e se aproximou de Scar com uma arma reluzente em mãos, parecia uma espada. Jogou-a em direção a garota, que não sabe como conseguiu segurar, e caiu do dorso do animal no movimento.

O cão se aproximou dela com os dentes a mostra e os olhos furados, também estava furioso. A garota segurava a arma tremulamente e ergueu-a. Então o animal se engalfinhou nela e por reflexo ela bateu com a espada na barriga do animal.
Em um segundo havia uma massa marrom de cerca de quarenta quilos em cima dela, no segundo seguinte apenas pó a envolvia.

— Que droga foi essa? — Ela perguntou olhando para todos os lados.

— Está na hora.

— Posso saber de que? — A mãe de Scar se aproximou dela e a abraçou em proteção.

— Tem de ser levada ao Acampamento, lá é o lugar dela.

Sua mãe não entendeu nada a princípio e os dois estranhos tiveram de explicá-la em seguida. Como se não bastasse as loucuras dos segundos passados, ela teve de acreditar em tudo o que estava falando no minuto seguinte. Não pôde fazer nada, a não ser levar a sério.

Sua filha foi posta em um carro preto com um homem que tinha olhos por todo corpo e ela soube que nunca mais veria sua mãe, ela estava sendo levada para o Acampamento, seu verdadeiro lar.

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Mensagem por Thanatos Dom 02 Nov 2014, 18:32



Reclamação
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Mensagem por Oliver Ammons Seg 03 Nov 2014, 23:03

Oliver Ammons escreveu:


Ficha de Reclamação


Nome: Oliver Ammons

Idade: Dezoito anos (18)

Progenitor Escolhido: Hipnos

Motivo: O fato de sonharmos é algo incrível, nos tornamos vulneráveis por conta de não sermos capazes de controlar nosso próprio corpo durante o sono, mas em troca entramos em um "mundo" capaz de enganar nossos sentidos e nossa mente o que proporciona experiências fantásticas que as vezes são bastante exóticas.

Características Físicas e Psicológicas: Portador de olhos azuis tempestuosos, cabelos loiros escuros e uma pele clara que ressalta seus olhos e suas bochechas coradas, a barba não é feita apenas por pura preguiça. Oliver é um pouco reservado, mas se abre facilmente com os amigos mais próximos, sua altura de 1,88 cm acentua seu jeito desengonçado. Quando acordado é calmo, gentil, paciente e meio desligado. Durante o sono ele sofre do que os médicos chamaram de "punhos bêbados do sono", é o simples fato de seu corpo ficar em "stand-by", ou seja, durante o sono o corpo de Oliver fica em alerta, sendo capaz de se movimentar inconscientemente com mais agilidade e equilíbrio do que teria se estivesse acordado, tornando o corpo capaz de se defender contra ataques e de realizar pequenas tarefas que Oliver não teve tempo de fazer ou não fez quando acordado.

História: Por ser uma criança sonolenta ele não teve muitas chances de se meter em encrenca, sempre preferindo ficar em casa, especificamente em seu quarto. Somados com o fato de New York ser uma cidade com grande população de mortais, não é muito dificil saber porque ele conseguiu ficar tanto tempo vivo.

Era uma noite gélida e estrelada de novembro, durante seu sonho viu uma densa neblina e dela uma voz aconchegante sussurrou tais palavras: "Só acorde quando o sol tocar-lhe a face e um doce cheiro de morango entrar em seus sonhos". Como sempre ouviu seus sonhos e nunca se arrependeu dos resultados, Oliver decidiu cumprir o que a voz lhe disse e continuou a dormir.

O corpo de Oliver passou a se movimentar sem o consentimento do mesmo e com agilidade arrumou uma mochila com roupas e algumas "bugigangas" que haviam no quarto de Oliver, as quais ele gostava. Saiu de casa levando suas economias e apenas trajando um moletom sobre a camiseta cinza a qual ele dormia, uma samba-canção e calçando suas pantufas de panda. Quando saiu do prédio o corpo de Oliver realizou uma caminhada até a rodoviária, onde pegou um ônibus que em menos de duas horas parou em uma rodovia, o mesmo desceu do ônibus e subiu a alta colina. Ao chegar no topo, o corpo de Oliver parou a poucos metros de distância de um grande pinheiro, quando o sol tocou-lhe a face e um cheiro de morango tomou conta de seus pulmões seus olhos abriram, mas demoraram um pouco para se acostumar com a claridade. Quando finalmente seus olhos se acostumaram Oliver viu o que parecia uma grande cobra enroscada no pinheiro, o vento gélido da manhã o deixou em nostalgia, o que o motivou a correr no mesmo sentido do pinheiro tomando uma certa distância da árvore, cessou sua corrida quando avistou um portal não muito distante com tochas ainda fumegantes, encheu o peito de ar e deu  continuidade a sua corrida, ao passar pelo portal a sensação de nostalgia foi duplicada quando viu um grande casarão e sátiros idênticos aos livros que havia lido. Mal pisou no local e uma menina de cabelos negros como um céu de uma noite sem estrelas o recebeu, ela explicou ao garoto que ele era um semi-deus e as regras do acampamento, o qual ela chamou de acampamento meio-sangue, naquela noite ele tomou banho em um banheiro diferente, jantou com pessoas estranhas e quando estava pegando no sono durante a fogueira foi surpreendido por um brilho de coloração azulada que tomava a forma de um símbolo estranho que não conseguiu identificar. Mas só se deu conta que aquilo não era um sonho quando deitou na cama do chalé ao qual foi levado, o colchão era tão macio e confortável que dava a sensação de seu corpo estar deitado no nada, apenas sendo sustentado pelo ar, os lençóis tinham a temperatura perfeita, o que forrava a cama era levemente gelado e o que Oliver se cobria era perfeitamente quente, na temperatura exata.

Presentes:

- Harpa: Um simples instrumento musical de ouro branco e cordas negras. Simples porém mortífero. Assim que o filho do Sono começa a tocar uma certa melodia o seu oponente começa a adormecer lentamente, este sono não é comum, pois este leva o oponente a morte. Uma vez a cada cinco turnos.

- Flauta Melódica: Uma flauta de prata lunar, possui um dos sons mais bonitos do olimpo, porém ao invés de colocar o oponente para dormir ela o induz a se auto mutilar lentamente. Pode se transformar também em uma espada afiada e mortal. Uma vez a cada seis turnos.

- Escudo do Sono: Equivalente a um escudo de ouro branco com um topázio amarelo em seu centro. Este topázio é capaz de emanar uma leve neblina que deixa os pés do oponente presos ao chão, é capaz também de induzi-lo ao sono profundo.

- Aves do Sono: Consiste em duas aves gêmeas. Estas possuem um canto simples porém também mortal. [Uma se chama Aisha e a outra se chama Lip]



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