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Teste para Ruppert McKinight - Reclamação de Zeus

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Teste para Ruppert McKinight - Reclamação de Zeus  Empty Teste para Ruppert McKinight - Reclamação de Zeus

Mensagem por Poseidon Seg 29 Set 2014, 17:08



Ficha de Reclamação
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Assim que o raio apareceu sob a cabeça de Ruppert, ele soube a tamanha responsabilidade que seria ser uma prole do senhor dos deuses. Agora seu irmão estava contando com ele.

Pontos Obrigatórios

- Ezio, seu monitor, te convocará para uma espécie de duelo em duplas, onde vocês batalharão juntos.  

- O duelo acontecerá na arena.

- O duelo será contra filhos de Hades, que estarão armados com itens de reclamação.

- Ezio estará utilizando os itens de Zeus.

- Derrotar os dois ou não fica a seu critério.

Pontos Adicionais

- Duvidas, MP.

- Horário e clima á sua escolha.

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Poseidon
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Teste para Ruppert McKinight - Reclamação de Zeus  Empty Re: Teste para Ruppert McKinight - Reclamação de Zeus

Mensagem por Mikael O. McKnight Qui 23 Out 2014, 23:18

-Motivo de tal progenitor (Seja criativo, minimo de 5 linhas)

A determinação e o autocontrole, além do senso de justiça e liderança, são sempre boas características nos filhos de Zeus, eu acredito que tenho todas essas qualidades e por isso gostaria de ser filho do deus do raio. Além é claro do poder que um filho de Zeus tem eu acredito ele tem o dever de controlar-se em todo tipo de situação, só assim poderá alcançar suas metas e seus objetivos, assim como eu faço nos mais diversos momentos.

Eu acredito que posso contribuir como filho de Zeus, vendo que, toda a prole do deus do raio é admirada e respeitada. Eu concordo que sou um ótimo jogador no RPG, sendo assim, vou contribuir sempre com o crescimento do RPG.

-Características Físicas e Psicológicas (Minimo de 5 linhas para físicas e 6 para psicológicas)

O garoto tem cabelos negros como a noite, lisos, caindo aos olhos. Seu olhar é como se deparar com o céu azul em uma manhã sem nuvens. O garoto tem porte atélico, é alto e forte, belo como um filho de Afrodite. O garoto é sarado, mas não tem músculos nascendo para todos os lados como os filhos de Ares. Se veste muito bem, anda sempre com roupas de marca, um habito não muito legal, mas acontece a bastante tempo, desde que conheceu os EUA, o garoto só pensa em como se vestir e comprar roupas assim se tornou uma passa-tempo, ele não é vaidoso, mas não anda mal vestido, quase sempre está bem arrumado, exceto no campo de batalha.

A respeito de sua mente, o garoto é calculista, sabe quando recuar se for preciso, preciso, não faz nada sem prensar, não se alia a qualquer um, pense sempre mais no seu bem estar do que nos outros, pensa nas consequências de seus atos e o que vai ter que fazer e quem usar para conseguir atingir seus objetivos. O garoto é frio, muito frio, não se importa se você é mulher, homem, adulto ou criança, aleijado ou normal, se você puder apunhar uma arma, ele vai lutar com você com tudo que tem, claro que não se importa com você e nem com seus sentimentos. Por fim é um homem sério, não gosta de gracinhas e não tem nem um pouco de humor em batalha, nunca teve tempo pra isso na infância. Acho que é por isso que não cai em pegadinhas emocionais e psicológicas, ele não se importa com ninguém, não liga para o que acontece com os outros, exceto com ele mesmo. Apesar disso tudo, emprega o tom irônico quase que com naturalidade.

-História (Minimo de 15 linhas. Esta parte é reservada para saber como você chegou ao acampamento)

Ruppert nasceu em Roma, ele ainda não sabe muito sobre ele antes disso, por isso estava sempre a procura do passado da mãe biológica, tudo que ele sabe é que ela era irmã da mãe de Chris, logo em seguida a morte delas, em um incêndio, os dois, com apenas seis meses, vão  para um orfanato, onde não ficam por muito tempo, aproximadamente quinze dias depois disso os dois são adotados por uma mulher, um tanto diferente. Ela leva as duas crianças para o subterrâneo, onde uma sociedade de legados, dos deuses, viviam. Essa sociedade era uma sociedade de guerreiros, mais especificamente de costumes dos gladiadores. Ambas crianças cresceram em meio a isso, só haviam eles de semideuses na sociedade, os dois aprenderam a lutar como guerreiros romanos e seus respectivos costumes, tudo que eles sabem sobre sua adoção é que Priscilla Owen McKnight recebeu a missão do deus dos deuses de cuidar de ambas as crianças, que não iram sobreviver sozinhas, não nas terras antigas. Antes mesmo de completarem dez anos as duas crianças atingiram altos escalões nessa sociedade, eles foram apelidados de "os pequenos prodígios". Priscilla era a líder deles, da sociedade e todosresto, mas criou ambos com ferocidade, de forma que acima de tudo, eles tiveram uma criação militarmente rígida. O maior objetivo dessa sociedade era acatar missões dos deuses, proteger locais sagrados e matar monstros, muitos monstros. Priscilla era mãe das crianças e as fez passarem por coisas que outros não suportariam nem por um dia, de forma que antes mesmo de falar, Ruppert já empunhava seu machado.

Aos onze anos os dois, junto com a mãe, foram transferidos para os EUA, durante um ano sem parar de treinar, os dois aprenderam o inglês, enquanto o grego e o latim foi aplicado para eles durante os anos em Roma, e foram enviados para o acampamento com 12 anos, afinal, já estavam em uma idade muito perigosa, Priscilla passou o comando da sociedade para sua irmã, a tia dos garotos, e começou uma nova vida aqui, em Nova Iorque, finalmente assumiu o papel de mãe mais do que de líder. O Trovão Negro, assim chamado pelos gladiadores, e seu irmão, Christopher, foram avaliados muitas e muitas vezes, enquanto Chris recomeçou sua vida, Ruppert estava sempre procurando uma desculpa para sair, mas por fim, foi o namoro com Coraline que o prendeu ao local, ele desistiu do passado a pedido da garota e se dedicou totalmente aos motivos do acampamento, mesmo sabendo que aquele não era seu verdadeiro lar, estava destinado a ficar ali.

-Missão(Sem minimo)

Eu estava "espumando" de ódio. — CALE A SUA BOCA! — Gritei em alto e bom som, a "senhora imortalidade" me fulminou com os olhos e piscou umas duas vezes como quem não acreditou no que acabara de escutar. Ela abriu a boca, fechou e abriu uma ultima vez, deveria estar pensando no que tinha de ser feito, mas para meu azar ela falou sorrindo (O que não deveria ser bom sinal). — Garoto petulante, acha que sua historinha "trágica" o faz melhor que todo mundo não é? Muito bem, vou lhe dar o que merece, vamos relembrar o quanto é impotente perante seus inimigos. — Ela falou estalando os dedos e tudo ao meu redor escureceu, eu comecei a cair em um túnel de pensamentos, com lembranças e emoções. Se isso era estar morto isso então não era nada parecido com "sua vida passar diante de seus olhos", mas quem que morreu de verdade se levanta da sepultura e vai de encontro com pessoas para contar sua experiência de morte? A sensação que eu tinha era de estar em um dos filmes do Harry Potter, no meu caso minha "penseira" era a senhora vingança, exatamente como nos filmes do bruxo eu caio intacto no cão, eu estava na minha primeira lembrança da missão, eu estava dentro do meu corpo e via tudo como eu fiz, mas eu não me controlava.

Ω

Desde quando posso me recordar eu vivi nos becos frios e escuros na periferia de Nova Iorque, dessa forma eu estava sempre sujo, molhado e fedido. Eu não tinha amigos nem quem me ajudar, mas acho que o pior era que eu não era alfabetizado, viver dessa forma em uma cidade onde tudo são slogans, propagandas, letras e palavras não é fácil, mas eu sempre dava um jeito e mesmo que eu tivesse aprendido a ler eu não conseguiria, as palavras se mexiam e flutuavam sempre que eu tentava executar essa tarefa. Eu me mudava de beco toda hora para não apanhar e nem ser furtado, no fim eu vivi dessa forma por um tempo longo demais. Eu tinha rancor no meu coração, eu tinha ódio por dentro e guardava uma mágoa de todos aqueles negligentes que me viam todos os dias, com fome e pneumonia, mas que não faziam nada. Eu morava na selva de concreto, onde se vira petisco ou se vira predador, não haviam lugares seguros e nem arvores com belas flores. A minha Nova Iorque era triste, feia, fria e poderia te matar se você não fosse capaz de sobreviver.

Para poder sobreviver eu sempre andava com minha mochila e com minha arma, eu sempre andava armado, pois atirar é aparentemente a única coisa que eu executo bem. Na mochila eu tinha sempre um pouco de comida (Quase sempre era muito pouco), uma faca de ferro comum com cabo de couro e lamina de quarenta e cinco centímetros, uma camisa "limpa" e um jeans que já estava ficando pequeno. Assim fiquei durante muito tempo, eu tenho uma pequena lembrança de uma mulher que cuidou de mim até meus 5 anos ela tinha cabelos curtos e negros, desde então eu ando me virando e quando se é criança até que morar na rua é mais fácil. Foi quando eu tinha acabado de fazer quinze anos de idade (Eu tinha uma identidade, um registro de nascimento na verdade, ele me informou meu nome, minha idade e o hospital que eu nasci mesmo que eu nunca tenha voltado lá, mas eu não queria uma família por que eu não precisava mais disso) que eu recebi um envelope com três mil dólares e um bilhete escrito em uma língua diferente, com letras e símbolos que eu nunca tinha visto, mas que eu de alguma forma consegui entender.
Senhor Wayne,
Acredito que nesse momento o senhor deve estar se perguntando por que ganhou três mil dólares e a reposta para isso é simples, duas organizações que combatem a pobreza pelo país resolveram te ajudar lhe oferecendo um curso para que você possa melhorar seu estado de vida, o mutirão vai acontecer para ajudar milhares de pessoas e você foi um escolhido, o dinheiro serve para você se hospedar até o dia de partida e para novas roupas/utensílios, pedimos que se desfaça da arma e da faca que porta.

Atenciosamente, F.I.D.A.A.S

Eu demorei muito tempo para ler, mas consegui, porém o que me intrigava não era o fato de que eu sabia ler, o que realmente me deixou curioso foi o fato deles saberem tudo sobre mim, que eu andava armado, que eu precisava de roupas novas (isso não era surpresa) e que eu tinha uma faca. Acho que foi por isso que eu fiz exatamente o que a carta mandava, eu me hospedei e fui as compras, resolvi ficar no básico, uma camisa, um jeans e um par tênis novo. Eu aprendi muitas coisas com as ruas e desconfiar era uma delas, mas minha curiosidade era tão grande que isso venceu tudo e meu instinto me ajudou a decidir, ele me dizia que eu deveria fazer isso, algo muito maior estava envolvido nisso.

No dia em que o segundo envelope chegou, que eu percebi como fazia tempo que eu não ficava de frente com um espelho, de banho tomado e cabelo aparado bem curto eu percebi como eu era bonito, sem toda aquela sujeira eu até parecia um garoto da Califórnia, alto com porte atlético, os cabelos loiros e os olhos claros, mudando de verde para azul de forma suave e discreta, já eram duas da tarde eu pedi o serviço de quarto do hotel. Depois do meu longo almoço uma das mulheres do hotel veio me entregar a carta, na qual eu não me surpreendi estar em grego (Dei meu jeito de descobrir isso), sentei-me na cama e abri a carta, não havia nada mais que um pedaço de papel escrito em letras de cor ouro.
Senhor Wayne,
Você vai encontrar um homem de cadeira de rodas e barba as 15:00 em ponto no hall de entrada. Chame o homem de Edward ou se for de vossa preferencia de Senhor Burner, ele tem cabelos/olhos castanhos e se apresentara de social. Notamos que ainda não se desfez dos itens que citamos, por favor, o faça e rápido.

Atenciosamente, F.I.D.A.A.S

Eu fiquei realmente inquieto, eu conseguia sentir que essa historia não tinha relação com cursos ou qualquer outra historia que eles tentem contar, eles estavam me escondendo algo, apesar de parecer algo muito louco e improvável era a unica resposta lógica, foi naquele momento que eu comecei a descobrir quem eu era realmente. A cena congelou e a voz de Nêmesis falou em minha cabeça:

— Já está bom não é? Essa é terceira vez que repetimos isso e a não ser que você queira continuar podemos parar agora. — Falou a deusa. — Vá para o Hades! — Gritei a ela em resposta. — Muito bem, então iremos continuar. —

Ω

O flashback continuou, eu estava no hall de entrada esperando quando exatamente as 15:00 o Sr. Burner adentrou o local com sua barba grande e cadeira de rodas, era impossível não saber que era ele. Conversamos um pouco, ele me disse que o "curso" estava nos esperando, depois de terminarmos nossa conversa entramos em um grande carro preto, estava tudo indo bem, até que ele comentou "Foi muito difícil de rastrear", ele parecia ter esquecido que eu estava lá, da forma que ele disse parecia que estava falado sozinho ou o que era mais provável com alguém em um dispositivo de telefonia, de qualquer forma eu não podia ver se ele estava ou não fazendo isso, se ele estava ou não falando com um telefone.

— Está tudo bem? — Perguntei quando outra vez ele falou baixo. — Edward você parece meio nervoso, falando sozinho e coisas assim — Ele me olhou com um olhar vago e falou em um som muito baixo. — Talvez vamos ter alguns problemas, provavelmente vamos mudar de trajeto e iremos para Boston — De alguma forma aquilo deixou o ar mais frio, como se a cidade fosse amaldiçoada ou algo do gênero. Estávamos adentrando a região de Long Island quando "algo" bateu em nosso carro, o motorista abaixou o vidro e olhou em volta, falou algo baixo para o Edward que em seguida o mandou parar o carro — Vamos ver o que aconteceu ficar aqui só vai piorar as coisas — Quando desci eu tive uma grande surpresa, acima de nós estavam duas grandes silhuetas, eu podia ouvir o bater de asas e alguns estampidos. -Béééé, duas de uma vez só, estamos com muito azar, de qualquer for precisamos agir. — Edward deu um grande balido, sim um balido, ou ele baliu de nervosismo ou eu estava louco, logo em seguida ele tirou do bolso um anel e uma pulseira, os dois itens eram feitos de um metal azul, ele ficou com o anel e me deu a pulseira. — Eu não posso usar isso, mas a situação é relativamente perigosa, pegue isso. — Falou ele estendendo um envelope, 1eu peguei e o guardei no meu bolso. — Se eu morrer aqui, você deve sair ir para um lugar seguro e só então abrir o pacote. — Depois disso ele começou a correr.

Eu coloquei a pulseira no braço e corri no exato momento em que uma daquelas "coisas" desceu em um rasante na direção do nosso carro, a rua em que estávamos era de terra e a estradada cortava uma floresta, Edward correu para um lado e eu corri em direção oposta adentrando o outro lado do bosque, quando percebi que a figura ainda me seguia desejei que um trovão caísse na cabeça da maldita "galinha voadora", mas isso obviamente não aconteceu, logo em seguida algo clareou minha visão no lado oposto da floresta e eu senti um arrepio. Onde se originou o clarão havia apenas meu, hum... colega? Enfim, Edward segurando um cilindro metálico do lado da floresta em que o clarão veio, pelo o que eu pude notar o cilindro disparava raios e um deles havia acertado a "galinha voadora do mal uma", ou seja, lá o que aquele monstro fosse. Eu estava prestando atenção demais no clarão sem lembrar que eu mesmo estava sendo atacado por uma "galinha voadora", esse foi meu erro, enquanto o senhor Burner cuidava do seu próprio monstro eu fui pego de surpresa, senti algo empurrando o vento ao meu redor e como sempre fui lento demais, a "coisa" (Que em sempre me nego acreditar existir) me pegou encravando as garras nos meus braços e me ergue ao céu, lá eu pude vela melhor. Ela tinha grandes asas de couro, onde deveria ser sua pele havia plumagem parecida com a de um abutre, ela poderia ser um abrute gigante, exceto pelas asas e por ter feições humanas, de uma velha muito provavelmente. Eu estava sendo arrastado por Long Island pela "mulher abutre " e para melhorar tudo ela tinha um chicote, meu braço ardia em chamas com a fisgada e eu não tinha nada com o que me defender. 

Enquanto eu era arrastado pelos céus desejei ter um objeto, grande e laminado, como minha faca. O problema era que eu havia deixado ela lá no carro junto com minha arma (O carro a essa altura estava destruído) e para perfurar as asas daquela "coisa" eu iria precisar de algo mais parecido com uma espada, no momento eu desejei uma espada mais que tudo e então minha pulseira brilhou em um tom azul forte, eu fiquei cegado pela luz e acredito que o monstro estava em igual situação, a luz cessou e eu estava segurando uma espada. — Então a galinha voadora gosta de brincar com garotos brilhantes? Mas eu tenho uma surpresa para você, que tal um pouco de ferro para o café da manhã? — Eu tinha perdido o juízo, estava debochando de um monstro que andava com um chicote e que podia me fazer em pedaços, mas ser arrastado não era o bastante para mim eu sempre chegava em outro nível — Gosta de debochar não é mesmo? Não vai fazer isso por muito tempo com o futuro que tem garoto. — Respondeu o monstro e eu retruquei — Ah não, não pode ser verdade, eu não acredito, você fala? E frases completas ainda, dessa forma eu fico surpreendido. — Não dei nem tempo para ela ficar furiosa, fiz a coisa mais tola que já havia feito em toda minha vida, encravei minha espada bem na barriga plumada da "coisa" a fazendo soltar um grito estridente, em seguida um grande quantidade de energia elétrica percorreu meu corpo e pela espada, em sequencia o monstro estava literalmente "frito", eu podia sentir o cheiro de pena chamuscada. O impacto do choque elétrico foi tão grande que fomos separados em pleno ar, sem nada a me segurar no céu eu comecei a cair, eu não via mais nada, só conseguia me concentrar na queda.

Quando se esta caindo a quase 250 Km/h é difícil não perder a consciência, mas eu consegui ficar acordado vendo o chão se aproximar, o real problema era que independente do local onde eu caísse eu iria quebrar meu corpo e consequentemente morrer, olha que manter a calma em queda livre não era tarefa fácil, imagina ter a certeza de que você vai morrer com uma espada na mão de qualquer maneira. Eu estava sem saída, eu queria poder parar de cair e chegar ao chão sem morrer. — CONCENTRE-SE! Ou chão vai te engolir e você vai morrer — Gritei para mim mesmo, eu estava desesperado e não tinha sinal nenhum de chance de sobrevivência, consequentemente o choque com o chão estava cada vez mais perto. Numa reação maluca para me manter ativo eu peguei minha espada elétrica e encravei a mesma na minha pele, a descarga que quase fez meu dentes saltar da boca não doeu. O choque tinha me despertado completamente, eu era o "super garoto do choque com espada" mas ainda estava caindo direto para a morte. O ferimento causado estava deixando um rastro de sangue no céu, eu estava caindo em cima de um bosque próximo e o mesmo tinha arvores com diferentes alturas. Podia ser minha chance de parar a queda, mas havia um problema, de certa forma eu não estava caindo em cima do bosque e sim numa estrada próxima, com apenas cinco segundos antes de perder a oportunidade de me salvar desejei ter a arma de raios para poder me impulsionar naquela direção e como em uma passe de mágica o anel apareceu em meu dedo, eu estava grato e louco mas não queria ariscar então comecei a trabalhar. — Ativar — Pensei eu, era mais como uma prece mas o cilindro apareceu em minha mão, desta vez sem feixes de luz, eu o peguei e pressionei com força no abdome *Eu tinha três segundos antes de cair*, segurei minha espada *dois segundos* e fiz um talho com no cilindro com a espada. — Por que não brincar com armas de alta tensão? — Falei em um tom de deboche *Um segundo e o bosque já estava ficando para trás*. A explosão a seguir com certeza deveria ter me matado, mas não tinha importância eu ia morrer de qualquer jeito, o ar sumiu dos meus pulmões, minha visão ficou turva e meus molares provavelmente explodiram, mas eu ainda estava acordado, eu podia ver tudo o que acontecia e por alguma benção divina a pressão gerada me empurrou em direção ao bosque e o mesmo retardou minha queda. Quando cheguei ao chão tinha torcido meu pé direito, eu tinha quebrado galhos de demasiadas arvores, todos eles caíram ao meu redor e eu estava realmente cansado demais para fazer alguma coisa. — Ai! — Foi a ultima coisa que eu falei antes de recomeçar a escutar o bater de asas de couro. — Ah claro. Muito bom mesmo. — 

Ω

O meu coração se encheu de desespero, eu poderia ficar e tentar lutar com o pé machucado ou eu poderia tentar fugir, pelo que parecia eu iria fazer o mais improvável, peguei meu pacote no bolso, ele estava bem queimado, dentro tinha um bilhete apagado e um pequeno cantil, resolvi tentar ler o bilhete e quando o abri percebi como ele estava em um terrível estado *O barulho de asas estava cada vez mais alto*, como de costume estava em grego antigo, talvez aquilo fosse minha ultima esperança para poder lutar com aqueles monstros e sem me mover eu comecei a ler.
Caro Will,
------ deve ----------- perigo constante ----------- um cantil com ------------ a bebida pode matar ------- curar ------- suas armas vão ----- voltar ---- bolso.
*O resto está apagado*
Espero ------ bem, Sr -----

O cantil tinha uma espécie de bebida com a qual eu poderia me curar, mas se eu ingerisse em grande quantidade poderia morrer. Eu pensei em piores possibilidades, mas queria ficar com a mais segura, como eu não conseguia me mover muito bem eu me apressei em abrir o cantil e tomar um gole da bebida, a bebida era doce e tinha gosto de leite, o leite foi a melhor bebida que eu consegui ingerir em toda minha vida de pobreza. Eu bebi um pouco demais e senti minha pele começar a ferver, então que eu fechei o cantil e me levantei por que já podia me mover* O barulho das asas de couro estava cada vez mais alto *. Quando finalmente resolvi fugir do local pude ver que um daqueles monstros estava adentrando o local onde eu caí, foi quando eu percebi como eu estava perdido e com fome. Não havia muitas coisas para me ajudar na localização de Edward, eu estava próximo de Nova Iorque o que era bom, não estava muito longe de aonde eu vim então resolvi retroceder para encontrar meu amigo. A essa altura já eram 18h00min e estava quase anoitecendo, dessa forma eu tinha que ser rápido para poder encontra-lo, eu andei por uma hora e meia até encontrar o local onde Edward Burner estava. Por estar muito fraco ele permaneceu deitado, eu peguei o que tinha restado no cantil para lhe oferecer, quando ele percebeu ficou espantado com minha ação — Eu não posso beber isso, esta louco? Isso é só para pessoas como você meu pequeno herói, deve guardar isso só para consumo próprio. — Me contou ele dando uma grande gargalhada como se eu fosse um grande idiota. — E pensar que você era o cara, bem não importa, nós temos assuntos a tratar. — Eu fiquei assustado, da forma que ele falou "o cara" parecia que ele esperava algo grande de mim, eu quis perguntar mais sobre isso, porém o cara estava morrendo, no casso eu tinha que socorrê-lo. — Podemos conversar depois, você precisa de ajuda. — Disse eu pegando o telefone e começando a digitar o numero da emergência. — Pare com isso, depois que terminarmos de conversar você precisa jogar isso fora. Eu vou morrer, mas tenha calma, vou me tornar uma flor ou algo do tipo. Sim eu estou calmo demais para alguém que vai morrer, mas não se resolve nada com pânico e você sendo filho de quem é tem que saber disso melhor que ninguém, mas agora vamos tratar dos fatos. Você é um semideus. — Eu fiquei sem silencio por uns instantes até que resolvi falar. — Eu... eu já imaginava, eu não quero admitir, mas sei que aquilo que nos caçou eram as fúrias torturadoras de Hades. Agora, o que me intriga é se eu estou louco o que você é? — Eu falei, ele ficou surpreso com minha resposta dessa vez. — Como....? Bem, não importa. Acho que subestimei você, bom de qualquer... *Ele se interrompeu e começou a cuspir sangue * ... forma você deve ir para Boston, um sátiro nunca passou uma missão para um campista antes, mas você deve fazer isso. Lá vai encontrar o que esta te caçando e Will você não esta louco. * Ele começou a sorrir * Obrigado pela arma, não foi o bastante, mas me ajudou a ficar vivo. Eu sei que uma das armas esta destruída, mas você ainda tem a espada, ela vai estar no seu bolso e se tiver sorte quando tudo isso terminar você vai ganhar um raio novo. Obrigado cara, me desculpe por não te proteger. — Essas foram as ultimas palavras dele, eu não podia estar ficando louco ou ele teria morrido sem motivo. Revistei todos os bolsos dele, calça jeans, casaco tudo, fiquei por muito tempo só procurando algo no casaco. Eu nunca tinha chorado por ninguém, não foi naquele dia que eu chorei, mas quase aconteceu. Quando o cara morre por você *Nesse momento eu resolvi revistar o pé dele, foi quando eu não muito chocado descobri que ele era um sátiro, afinal ele já tinha me dado uma pista* o mínimo que se pode fazer é enterrar o cara, quando eu vi que não tinha nada para me ajudar fiquei sentado por muito tempo, sozinho no escuro eu não conseguiria enterrar o cara e quando ouvi o bater de asas despertei completamente ficando muito atento, o barulho não era de asas de couro, mas o estado de choque fez com que eu captasse todo tipo de movimento na mata escura. Logo o dia amanheceu e eu tentei pedir carona na estrada, mas quem daria ajuda para um moleque esfarrapado? Eu imaginei que ninguém seria louco de me ajudar, mas logo homem vestido hippie parou na beira da estrada com sua Van, ficou me encarando com seus olhos verdes, mexeu no cabelo castanho e pediu para que eu entrasse na Van e eu que ele me levasse para Nova Iorque, ironicamente ele estava indo para lá.

Ω

— Afinal de contas Senhor Hippie, para onde esta indo realmente? — Ele pareceu feliz com a pergunta, enquanto nos aproximávamos de N. Iorque conversamos muito, estávamos a mais ou menos uma meia hora da cidade quando eu resolvi fazer a pergunta e ele com voz meio sombria me respondeu. — Coisas estranhas estão acontecendo em Boston. *Meu coração acelerou, ele me olhou e perguntou se estava tudo bem antes de continuar* Então eu resolvi ir buscar minha mãe para sairmos da cidade por um tempo, as coisas estão estranhas por lá. — Eu comecei a transpirar, será que ele fazia parte do que eu acabei de vivenciar, um cara aparece do nada numa estrada quase vazia quando eu preciso de ajuda, mas no final das contas se eu pensasse em tudo com essa visão mitológica eu ia enlouquecer. Resolvi sorri e falar — Estou a caminho de lá nesse momento, quero me assegurar de certas coisas, se quiser podemos nos dirigir para lá, sem parar se não for necessário. — Ele acenou positivamente com a cabeça de forma sombria, nos dirigimos para lá durante três ou quatro horas, quando estávamos passando por Newtonville, uma cidade próxima, que eu vi pelo espelho retrovisor a uma longa distancia duas das Fúrias gregas, todas com chicotes e a cara feia de sempre, elas estavam voando a toda velocidade para nos alcançar. Eu pedi para o Sr. Hippie pisar fundo e nós disparamos para Boston. Elas resolveram se dispersar e só voltaram quando entramos na grande Boston. Passamos como de costume na entrada da cidade sem nada de demais acontecendo, então eu ouvi explosões causadas por duas das Fúrias que estavam atrás da gente, elas vinham a toda por uma rua lateral e quando eu consegui descer do carro e sair do rastro delas que eu percebi que o meu amigo Hippie não tinha se movido, ele quase não notou nada de especial nem que eu tinha saído do carro, mas no momento que as Benevolentes atiraram o chicote sobre o carro e meu amigo explodiu eu pude ver a expressão de pavor no rosto dele. A segunda pessoa que me ajuda é morta, pelos mesmos monstros ainda por cima, eu não podia acreditar no que via, eu fiquei furioso e meu sangue fervia na veia foi então que eu dei um grito. — SUAS GALINHAS MALDITAS! — Mas gritar não ia trazer o hippie de volta, eu resolvi atacar contra as duas de uma só vez, tirei minha pulseira do bolso e coloquei ele no meu pulso, naquele momento eu estava acorrentado com a fúria. Pedi que a pulseira se ativasse e minha espada apareceu, eu parti para cima daqueles monstros, todas as ações seguintes foram tão rápidas que eu parecia ter nascido para isso de tal forma que até os monstros ficaram surpresos. Eu estava a um distancia de 30 metros, a explosão havia me derrubado e tinha me arrastado pelo chão, enquanto eu corria uma delas atirou o chicote em mim enquanto a outra só me observava, elas estavam brincando comigo em consequência isso me deixou ainda mais furioso, eu pulei para frente poucos segundos antes do chicote rachar o chão, quando toquei no solo utilizei uma das mãos para aliviar a queda de uma maneira que eu sai deslizando pela rua com a mão esquerda e com os pés correndo no chão. Eu me levantei e brandi minha espada, uma das fúrias avançou voando e a outra tentou chegar por trás de mim, em um movimento único elas brandiram o chicote e atiraram juntas os chicotes para me matar, eu rolei para a esquerda no ultimo momento de forma que os chicotes ficaram presos um no outro, agora com os chicotes juntos eu tinha essa chance vencê-las e não podia desperdiçar.

Eu avancei para cima da fúria covarde que veio por trás de mim. Ela se assustou quando não consegui brandir o chicote que por sorte ainda estava preso no da irmã, eu continuei lentamente em direção a ela com um sorriso louco no rosto, enquanto isso ela tentava desesperadamente soltar seu chicote, eu levantei minha espada e dei um corte na horizontal, mas ela era rápida demais, ela soltou o chicote e desviou do meu golpe de forma que eu pude ver suas garras, com ou sem chicote ela era muito perigosa, vendo minha expressão ela começou a rir. — Não percebe nada, não é mesmo idiota? — Isso foi o bastante para me distrair e fraquejar minha raiva, ela sorriu quando eu abaixei a guarda e eu só compreendi quando era tarde demais, a "irmã feia numero um" estava segurando dois chicotes, enquanto eu pensava no que fazer a irmã sem chicotes encravou suas garras nas minhas costas me impedindo de fugir, eu rugi de dor enquanto via o sorriso da "feia numero um" — Nós vemos no inferno garoto. — Aquele deboche, depois de tudo que eu tinha passado foi o bastante para despertar minha raiva, eu me lembrei de todos que me olhavam com esse sorriso de deboche no rosto, todos que me falaram que eu sempre seria um pobre morador de rua, todos que me falaram que eu era sozinho por não ter família, todos que me chamaram de um grande fracassado. Eu resisti a dor de me virar em direção de quem me segurava e encravei a espada bem no centro do coração da Fúria. Ela sorriu em deboche, como se falasse "Isso não vai adiantar de nada, você esta destinado ao fracasso" então recebeu a descarga elétrica que deve ter sido mais forte que o normal em função da minha raiva mesmo que eu não saiba como fiz isso, em sequência ela explodiu em fumaça amarela. Eu podia sentir a minha costela partida e pelo que parecia eu estava com hemorragia, minha visão ficando turva e depois de tudo que eu tinha feito, depois do tanto que eu tinha lutado o máximo que eu fui capaz de fazer foi derrotar um monstro. Cai no chão quase inconsciente vendo que a Fúria que sobrou brandir seus dois chicotes esperando um pouco mais, com um sorriso no rosto ela ria me vendo morrer de dor. Minha visão começou a escurecer e eu larguei a espada, eu podia sentir o sangue escorrendo pela camisa, eu estava derrotado e nem mesmo os deuses se eles existissem mesmo me ajudariam, nunca recebi ajuda e não seria no meu momento de morte que eu a teria, eu podia ver minha existência se apagando, sem amor, sem carinho e sem felicidade. "Não desista, você ainda pode lutar garoto, segure sua espada e prove ser filho do céu, eu posso te dar um minuto para lutar, só isso e nada mais". A voz... Essa voz na minha cabeça era muito familiar, eu já tinha escutado isso alguma vez, mas minha visão escureceu definitivamente, um zumbido estalou no meu ouvido e eu nunca iria saber quem eu era realmente.

— Isso é impossível, você não pode estar vivo garoto. — Eu ainda de olhos fechados não via nada e nem sentia nada, a principio achei que estava morto e delirando no inferno, mas não, eu abri meus olhos e de alguma maneira eu podia ficar de pé, eu estava vivo e a salvo, achei que tudo tinha sido um sonho louco, mas então a voz falou em minha mente "Um minuto e nada mais, boa sorte" — Me responda garoto, você estava morto agora mesmo, eu já ia embora avisar meu mestre, como diabos está vivo? — Eu não respondi e caminhei até onde soltei a minha espada, ela estava em forma de pulseira dessa forma quando a peguei coloquei imediatamente no meu pulso, olhei sorrindo para o monstro e estralei os braços e o corpo. — Esta vendo essa espada? Ela fica em forma de pulseira e eu não preciso dela para te matar, mas você vai sentir a fúria dela quando for à hora, só para você sentir a mesma dor que sua irmã — Disse eu indicando o objeto, a Fúria sorriu e caminhou até minha direção, de uma vez s ela atiçou os dois chicotes em meus braços me prendendo. — Não vai ter muito que fazer sem seus braços, não importa se estava vivo ou morto antes, agora, com toda certeza você vai morrer. — Enquanto ela falava eu segurei com os meus dois braços os chicotes dela, superando a dor dos seus chicotes envenenados eu a puxei com toda minha força em minha direção, ela ficou tão surpresa quanto eu que deu certo, por estar levitando um pouco acima do chão a ação foi um pouco mais fácil, enquanto se aproximava ela sorriu. — O que vai fazer garoto? Não tem como me ferir sem segurar a espada — Disse ela sibilando entre os dentes e eu respondi. — Aí é que você se engana, pois eu não fiquei nada feliz quando tive que estragar meus tênis novos, então talvez eu os limpe em você. — Ela me olhou desesperadamente quando eu dei um chute frontal na barriga dela, o mesmo foi tão forte e certeiro que ela soltou os chicotes e caiu no chão. *Eu tinha aproximadamente quarenta e cinco segundos* Como uma águia eu avancei em direção a ela, no momento eu estava veloz e determinado, me aproximei quando ela estava quase se levantando, peguei nas roupas de idosa dela (Provavelmente a forma que ela usava para se disfarçar) e soquei a cara dela, uma, duas, três, quatro e cinco vezes, eu soquei muitas outras vezes a cara dela, dessa forma ela começou a sangrar, mesmo assim eu não parei, eu a segurei pelos cabelos grisalhos e soquei a cara dela mais umas duas vezes, ela ficou tão assustada com minha forma de ataque que ficou sem reação, mas eu achava isso não duraria para sempre, foi então que ela me segurou e rasgou as minhas costas com suas garras. *Eu tinha só mais dez segundos* Eu desejei ter minha espada enquanto eu ainda estava montado sobre ela, minha arma elétrica surgiu em minha mão e eu levantei a espada em posição de ataque final. *Eu contei que tinha somente cinco segundos restantes* A Fúria começou a se debater, mas também estava muito machucada, de alguma forma todos os meu contatos físicos tinham dado uma espécie de choque, assim o monstro estava com o corpo meio dormente. Eu enfiei minha espada no coração do monstro e ele deu um grito. *Eu tinha dois segundos* Em seguida eu girei o cabo da espada fazendo um ferimento ainda mais profundo, então a descarga elétrica veio mais poderosa que todas as outras. *O meu tempo se esgotou e eu caio no chão enquanto uma nuvem de fumaça amarela subia* 

Ω

Quando recobrei minha consciência estava em um grande anfiteatro, em algum local muito próximo havia um grande lago e muito mais além uma grande união de chalés, todos diferentes, uns mais velhos, uns mais belos e uns maiores, etc. Eu estava sentando nas primeiras fileiras do anfiteatro, no centro onde deveria ser o palco havia uma grande fogueira queimando em chamas negras, eu andei em torno do local ganhando uma nova visão, atrás da fogueira havia uma mulher em uma grande motocicleta estilo Harley Davidson, a mulher era alta e magra, usava calças de couro preto com um chicote no cinto e uma jaqueta do mesmo material em cor vermelha, ela tinha cabelos negros e encaracolados caindo até os ombros, grandes e profundos olhos cor de mel, ela erá uma completa mistura de beleza com auras pureza e maldade. Ela estava sentada contemplando a fogueira e como não me aproximei ela gritou. — Não se acanhe garoto, você pode se aproximar. — Isso pareceu mais um comando do que um pedido ou convite, foi então resolvi me aproximar, essa mulher não é uma que goste de ser ignorada. — Eu estou mesmo morto? — Perguntei eu após me aproximar, de perto a mulher era muito familiar. — Estaria morto se não fosse por mim, mas no momento esta só inconsciente no que podemos chamar de sonho, não está morto por que passou no meu teste de um minuto, se não fosse por mim estaria completamente derrotado antes de ter a chance de matar as três Fúrias. - Eu fiquei sem entender por já estar atordoado com a situação, então eu resolvi perguntar — Como assim? Achei que tinha me ajudado com a ultima quando meio que me ressuscitou. — Ela me olhou intrigada. — Você realmente não se lembra de mim? Apesar de ser muito pequeno quando cuidei de você achei que se recordaria. — Afirmou ela para mim e eu fiquei ainda mais curioso. — Tudo bem eu vou explicar tudo. Olha você não chegou a morrer realmente àquela hora, se tivesse Hades o deus da morte não me permitiria te trazer de volta, mas eu vou contar tudo desde o começo e vamos chegar logo logo nesse ponto. Bom por onde começar? Ah sim, eu sou a sua, hum... mãe adotiva? Isso mesmo eu sou sua mãe adotiva, eu cuidei de você durante muito tempo, acho que você já sabe, isso durou até seus cinco anos. *"Parece loucura mas é verdade, por isso ela é tão familiar" pensei eu.* Depois disso eu tive que ver se você valeria a pena, eu sempre tive planos para você, mas você tinha que se provar digno deles. Como eu imaginei você se virou sozinho, ganhou um grande ódio e rancor do mundo, mas no final sobreviveu. Então quando você completou quinze anos mandei ajuda para você, eles iam cuidar de você e te mandar para um local para gente especial, eu não vou te explicara nada sobre o lugar, outra pessoa o fará. Estava tudo indo muito bem, eles já iam te preparar para o local que eu tentei te mandar, mas você foi atacado, a missão foi tudo ideia minha, você tinha que passar nela para ser um dos meus vingadores, eu sei que você deve estar me odiando, mas sem minha ajuda já estaria morto garoto, então deve ser grato, você tinha que ir a Boston e matar as duas Fúrias, eu mandei a terceira para você como teste inicial em Nova Iorque e por acaso uma das outras duas resolveu seguir aquela que você matou. Uma pena a morte de Edward, mas eu não planejei isso, quem poderia? Mas no final eles são monstros e eu não pude controla-los totalmente, pobre coitado ele lutou muito para viver, mas não falhou em te passar a missão. Enquanto ele lutava você estava derrotando a Fúria, porém com certeza ia acabar morrendo pela queda, então você teve a brilhante ideia de causar uma grande liberação de energia para se salvar, uma ideia louca e digna de um paranoico como seu pai *Quando ela disse isso um trovão retumbou no horizonte*. Foi então que eu te devolvi seu anel quando você pediu. *Ela tirou um anel novo do bolso e jogou para mim*. Depois que você caiu eu te ajudei a encontrar seu protetor, sozinho ia ser difícil encontra-lo no escuro e para que você se despedisse dele eu tinha que fazer isso, mas não ficou muito feliz quando soube que ia morrer. "E o que eu podia fazer?" Quando você precisou de ajuda para ir para Boston eu te mandei o velho Hippie barbudo, mas acho que você nem se lembra dele afinal você passou por tanta coisa. Quando você chegou lá eu deixei que as Fúrias o matassem para que você tivesse raiva delas, eu tinha que saber do que você era capaz. Não preciso contar que fui eu que mandei a pulseira para seu bolso, mas foi quando você socou a ultima fúria que eu realmente fiquei orgulhosa, sua mãe adotiva planejou tudo nos mínimos detalhes rapaz e isso tudo para você se tornar o meu vingador, quem sabe até o líder deles. Eu só te ajudei para manter o equilíbrio, as parcas te querem morto, todos os deuses te querem morto, mas eu estou aqui para provar que você pode ser o mais útil dos semideuses. A essa altura você já sabe que é filho de Zeus e que eu sou Nêmesis a deusa da vingança. 

Eu estava espumando ódio. — CALE A SUA BOCA! — Gritei em alto e bom som, a "senhora imortalidade" me fulminou com os olhos e piscou umas duas vezes como quem não acreditou no que acabara de escutar. Ela abriu a boca, fechou e abriu uma ultima vez, deveria estar pensando no que tinha de ser feito, mas para meu azar ela falou sorrindo (O que não deveria ser bom sinal)... 

O flashback tinha acabado pela terceira vez seguida e eu estava de volta para o presente encarando a deusa. 

Ω

— Você percebe, não é? Eu sou a única entidade que pode te ajudar perante os olimpianos, acho que repetir os acontecimentos por três vezes já foi o bastante para te abrir os olhos, não é? — Falou ela como quem esta cansada dessa historia, parecia que ela estava muito próxima de desistir de mim, eu pensei por um minuto antes de responder. — Eu sei que você esta me ajudando, eu vou ser num futuro próximo o seu melhor vingador. Agora eu não sei quase nada sobre meu passado e estamos falando do meu passado, então se houver uma maneira de achar respostas é com você, eu sei um pouco agora, mas ainda ha muito que descobrir. Eu ainda te odeio não vou negar, mas você é minha única chance de sobreviver, dessa forma estamos acarretados. — Ela sorriu, deveria estar muito satisfeita com a resposta. — Você sabe por que eu te quero como vingador? Você tem uma grande qualidade, duas na verdade, um grande senso de justiça e a ausência de ter conhecido qualquer amor, uma vez que eu nunca demonstrei afeição por ti. Os melhores heróis sempre estão envolvidos em historias de amor, sempre se apaixonam e quase sempre morrer por essa causa, você nunca vai se apaixonar se virar um vingador, entende isso certo? — Eu dei de ombros, isso era tão irônico, mas fiquei serio ao dar a reposta. — Olha eu nunca soube o que é amor, eu não sei o que é amor e acho que nunca vou saber, eu não dou a mínima para esse lance de não se apaixonar, eu nunca precisei de amor, o ódio sempre me alimentou, então isso não é um empecilho. — Ela aparentava estar muito feliz, eu seria seu soldadinho de chumbo e isso seria uma maravilha! Porém ela ficou séria. — Eu não quero te transformar em um robô — Falou ela como se soubesse o que eu pensava — Pode não parecer, mas eu te quero com uma família, a minha família, mas quero. Agora vamos tratar do seu ultimo desafio. — Sorriu ela quando viu minha expressão de horror. — Você provou muito com pouco e provou pouco com muito, eu vou explicar, você conseguiu lutar razoavelmente, mas para isso se abasteceu muito da emoção, você se provou um grande lutador que pensa rápido, mas isso não adianta de nada se suas emoções vierem primeiro, então, como ultimo desafio antes de ir para o local que eu te reservei você deve sair em busca de um minotauro que esta em Boston, eu deixei a cidade vazia para podermos ter uma luta mais longa, eu vou te ajudar mostrando coisas que você pode fazer, agora você vai acordar. A propósito seus ferimentos me deram muito trabalho para curar então não morra. 

Ω

Quando eu acordei estava chovendo. Eu estava no meio da rua onde "morri", tudo estava deserto então eu não me preocupei com as pessoas, quando me levantei lembrei-me das armas, eu tinha um anel novo que virava um disparador de raios e minha espada de sempre, os dois itens estavam no meu bolso e então me apressei para ficar armado, resolvi carregar a minha espada na mão pois eu estava preparado para o pior e eu ainda não sabia usar o raio muito bem. Não demorou muito tempo e meu sonho se tornou realidade, eu ouvi passos muito pesados o chão começou a tremer e dobrando uma esquina próxima um monstro de três metros e meio de altura apareceu. O monstro tinha pelos crescendo da altura do umbigo para cima, como um sátiro só que invertido, seu corpo era todo cheio de músculos e quanto mais eu olhava maiores eles pareciam ficar, suas pernas eram normais e ele usava uma grande cueca da marca Fruit of the Loom. O que mais me assustou foi sua cabeça, ela tinha um grande par de chifres com cores mescladas em preto e branco (Grandes feios e maldosos) e vinham acompanhados de um enorme focinho (Havia até um anel de bronze como um piercing, que maravilha!), nesse momento eu soube que nem em mil anos eu daria um soco naquele monstro. Senti-me feliz em estar armado mesmo que eu tenha guardado a espada. O monstro me avistou e começo a vir correndo em minha direção, eu tinha poucos segundos antes de virar carne moída então resolvi desviar, só tinha um problema. Quando desviar? O monstro era muito pesado para mudar de direção tão facilmente, então eu podia escapar se pulasse na hora certa e isso era um fato, o problema era saber a hora certa. Quando o monstro estava muito próximo eu fiz o salto, foi incrivelmente na hora certa, mas o monstro me surpreendeu no momento em que eu pulei ele me acertou esticando os braços, foi como bater em poste em alta velocidade, mas por incrível que pareça o ataque não doeu tanto quanto tinha que doer, eu cai no chão com um grande estrondo, o monstro se aproximou para esmagar meu crânio e quando ele ia me executar eu rolei para o lado, eu não estava inconsciente e isso o surpreendeu tanto quando a mim. O estado de choque passou logo e ele recomeçou a atacar, por sorte eu já tinha planejado tudo rapidamente, ele se aproximou de mim em alta velocidade e o que se seguiu poderia ter dado errado. Com um movimento rápido ele ergueu o enorme pé musculoso e com um movimento mais rápido ainda ele tentou pisar em mim, mas eu já tinha tudo planejado, quando ele estava muito próximo de pisar no meu tórax eu saquei minha espada elétrica e a deixei entre meu corpo e o pé dele, fazendo com que ele pisasse na espada. O pé dele atravessou minha espada chegando até o cabo da mesma, ele deu um grito animalesco tão alto que fez com que todos os prédios tremessem e como sempre recebeu a descarga elétrica o que fez com que ele rapidamente tentasse tirar o pé dali, eu resolvi me levantar fazendo com que ele fosse para trás, de repente ele perdeu o equilibro e caiu fazendo o chão se mexer, ele não era muito inteligente então se debatia contra a espada (Que não parava de dar suas descargas elétricas) quando ele tentou forçar o pé para baixo eu me aproveitei e puxei a espada para cima fazendo um corte que dividiu seu pé em dois. Eu achei que ele morreria com aquilo, mas como eu estava enganado. Ele se levantou em um pulo e apesar de não correr podia mancar rápido, eu estava ficando sem escolhas quando a voz de Nêmesis falou na minha cabeça. "Use uma descarga elétrica nele garoto, eu escolhi essa maldita cidade por causa disso, ha muita eletricidade me volta disso tudo". Eu ignorei o que ele falou, tinha muitas coisas com o que me preocupar, como achei que estaria mais fácil de ganhar a luta eu parti para cima, mas o gigante peludo estava esperando por isso, ele me deu um soco no peito quando eu tentei fazer um talho na sua perna boa, apesar de ter conseguido um pequeno corte eu não diria que valeu a pena, após a pancada eu cai no chão meio zonzo, olhei para o céu e vi as grandes nuvens e chuva que antes era só uma garoa agora chegava aos montes, eu tive uma brilhante ideia para matar o monstro, mas tudo ia dar errado. Quando consegui me levantar eu resolvi atacar e para isso troquei de espada para lança raios, meu anel brilhou em azul fazendo com que o monstro ficasse cegado por instantes e quando a luz cessou eu estava segurando meu grande cilindro metálico, foi então que parti para o ataque com tudo que eu tinha, o monstro estava em cima de uma grande poça de água então eu atirei dois raio bem no meio da fuça dele, os meus fogos de artifício o deixaram muito tonto e ele caiu no chão. Eu podia ver ele se levantando outra vez quando atirei o terceiro raio em um cabo de fiação elétrica de algum poste, os cabos se romperam em uma explosão de luz e todos eles caíram em cima do monstro e da poça onde eles estavam, o Minotauro tentou segurar nos cabos desencapados e foi quando eu senti um grande cheiro de ozônio, naquele momento eu soube que aquele era o fim.

Mesmo com um pé divido em dois, mesmo levando a maior descarga elétrica na chuva de todos os tempos ele consegui ficar de pé, o maldito realmente se levantou, com pelos queimados e os chifres meio tortos eu pude ver o seu anel de bronze, aquele que ficava no focinho como um piercing, tinha sido derretido e disso eu quase dei risada. Quando sua silhueta saiu da nuvem de fumaça que eu pude ver, seu pé estava quase completamente curado e havia somente um pequeno corte onde um dia existira um super ferimento. "Eu meio que o ajudei a se reconstruir, quero que você use outra tática e se conseguir passou no meu teste. Você a essa altura já sabe que é filho de Zeus, goste ou não é a verdade. Agora o que você tem que fazer é matar o "gigante peito de carne" usando poderes elétricos, o golpe final tem que ser com um golpe seu de eletricidade sem usar a espada" falou Nêmesis outra vez em minha mente, a parte de ser filho do senhor todo poderoso eu já desconfiava, tudo nessa missão envolvia eletricidade, agora o problema era controlar todo esse poder, eu me concentrei enquanto o monstro ainda devagar se aproximava. Tudo que era elétrico no ambiente eu podia sentir, os cabos de alta voltagem, as baterias dos carros e as grandes, pequenas e medias nuvens de chuva, todas carregadas com os maiores campos magnéticos e toda aquela informação que veio a tona de uma só vez me deu uma forte dor de cabeça, eu cai sentado no chão com a cabeça latejando. O minotauro se aproximou de mim e eu abri os olhos para ele, o meu olhar penetrante lhe paralisou por segundos, estes mesmos olhos brilhavam em um intenso azul, eu me lembrei dos fios que eu havia rompido e me levantei com muito esforço me concentrei para me lembrar da quantidade de energia que havia naquilo em seguida parti para o meu ataque. Eu troquei meu disparador de raios que aparentava necessitar de tempo para se recarregar por minha espada manchada de sangue de minotauro, eu sobrepus minha espada sobre a pele do meu ombro e esperei a descarga elétrica para atacar, o choque da arma literalmente despertou meus movimentos por que eu estava mais rápido, mais forte e com ótimos reflexos, apesar do pé quase novo o minotauro ainda pisava lentamente por estar sofrendo de dor, eu ataquei sua panturrilha esquerda, tentei fazer um corte horizontal ou entalhar minha arma na perna do monstro, mas ele revidou aos meus movimentos me empurrando com as costas das mãos no momento em que eu iria fazer o corte, o ataque mesmo que com praticamente ausência de dor me causou um grande impacto, eu foi parar longe do monstro por que estava praticamente a quarenta metros de distancia quando consegui levantar outra vez, o super touro olhou para mim com aqueles olhos obscuramente negros e começou a raspar o pé no chão como um touro de verdade, ele partiu para cima de mim correndo e eu transformei minha espada em pulseira para aliviar o peso, correndo para cima dele eu pude perceber que um garoto de setenta e cinco quilos tinha que ser mais ágil que um hibrido de uma tonelada. Nós dois estávamos em grande velocidade e iríamos nos chocar se eu não fizesse nada, por isso quando eu estava a aproximadamente cinco metros de distancia eu apoiei meus joelhos no chão e deixei o impulso me levar junto com a água chuva *Eu apoiei meu cotovelo no chão enquanto colocava minhas costas sobre o mesmo*, enquanto eu passava pelo meio das pernas do minotauro de forma rápida eu transformei minha arma outra vez, me levantei em movimento muito rápido por que a chuva e o ambiente molhado me ajudavam muito, o minotauro era lento para se virar tão rápido então eu tive tempo para fazer um grande corte nas costas do monstro *O corte na horizontal deixou um grande ferimento*. Antes que ele pudesse reagir eu fiz outro corte, esse no seu tórax por que ele se virou e ficou cara a cara comigo. O monstro passou a mão no peito e viu o sangue escorrer, o corte era bem profundo e ele me olhou com fúria mas eu apenas sorri, um sorriso maldoso como quem sabe que vamos chegar ao fim de tudo. Eu me concentrei outra vez na eletricidade e foi tudo muito rápido, consegui sentir a tensão elétrica dos fios que eu mesmo rompi anteriormente e me concentrei neles passando pelo meu corpo. Enquanto eu me concentrava o monstro avançou para mim bem no momento que toda a eletricidade dos cabos veio em direção do meu corpo, eu pude sentir milhões e milhões de volts passando pelo meu corpo, todos os meu pelos se eriçaram e meus cabelos loiros ficaram de pé, eu apontei uma das mãos para o minotauro que me olhava com terror e dei toda a descarga elétrica que havia em meu corpo e eletricidade passou pelo corpo do monstro fazendo um buraco no seu peito. Em consequentemente de tudo isso eu perdi a consciência por que havia usado muita força contra o Minotauro. Antes de apagar completamente eu avistei relativamente próximo de mim um farol de motocicleta.

Ω

Ao acordar eu estava no topo de uma colina, próximo de mim havia uma caixa com um bilhete. Mesmo a noite eu podia ver uma grande estrada rural e um brilho dourado em uma das arvores, mas de tudo que eu podia ver o que mais me assustou foi um dragão, ele não tinha asas mas sem duvida era um dragão, com escamas na cor de cobre e grandes olhos amarelos, além disso tudo ele tinha uma grande cabeça de cobra mas sem duvida ele era um dragão. O dragão começou a fazer um barulho parecido com o de um rosnado, minha pulseira como de costume já estava no pulso, eu pedi para que ele se ativasse sem luz e assim foi, quando eu me aproximei do dragão para ataca-lo uma voz falou atrás de mim. — Eu não faria isso se eu fosse você, na minha presença ele não vai te atacar, mas provavelmente você seria destroçado se tivesse sozinho com ele. — Eu aprendi muito sobre monstros durante a semana, mas de fato aquele dragão faria qualquer um pensar duas vezes antes de atacar. — É só que achei que ele ia me atacar, aprendi muito nos últimos dias e eu tinha que me defender. — O homem usava uma cadeira de rodas, o homem se ajeitou meio desconfortável com a situação e passou a mão na barba rala, ele com seus intensos olhos castanhos me fitou. — É melhor eu te levar a casa grande, podemos conversar lá. — Falou ele com a mão esquerda na barba marrom. — Mas onde eu estou? Você não me disse seu nome. — Indaguei a ele, o homem deu um sorriso fraco como se fosse um assunto delicado. — Garoto, você esta no Acampamento Meio-sangue, esse é o local para onde Nêmesis queria que você fosse, este vai ser seu lar temporário casso queira ser vingador, eu vim aqui pessoalmente para te recolher então, por favor, vamos adentrar para que possamos te explicar tudo. — Pela primeira vez eu olhei para o que havia para além da colina, eu pude ver um grande e longo vale com um riacho muito parecido com o do meu sonho com Nêmesis. — Tudo bem, vamos prosseguir. — Disse eu e atravessei a fronteira, estava tudo escuro, mas aquele senhor parecia conhecer o caminho, até sua cadeira de rodas erá adaptada para isso, enquanto caminhávamos passou por minha cabeça que ele poderia ser um sátiro como Edward, mas o homem tinha uma aura mais antiga, algo um tanto quanto mais poderoso. Continuamos a caminhar por todo o vale, o mesmo já estava iluminado e eu pude ver uma casa realmente extensa, por isso a chamavam de casa grande. Eu olhei para esquerda e pude ver uma quadra, mas de longe eu não sabia dizer de que esporte e um avistei grande edifício muito bem decorado e *Meu coração acelerou* o mesmo anfiteatro no qual eu estive com Nêmesis, parecia menor a distancia, mas com certeza era o mesmo, afinal muito próximo do local havia um lago. — Eu já estive aqui, estava mais vazio, mas eu já estive aqui. — Falei e o "senhor mistério" me olhou com cara de intriga. — Muitos já visitaram o local sem por os pés aqui, você não é o primeiro a ter sonhos. — Respondeu ele e fez um gesto para que continuássemos. — Vamos, estamos quase chegando. — Quando finalmente colocamos os pés na soleira da casa eu percebi que aquilo era muito mais um local comum do que um acampamento para garotos com país divinos, a casa grande era realmente grande mas me parecia muito comum, com seu telhado, paredes e chão todos em madeira, parecia mais um chalé gigante do que uma casa. Ele me convidou para sentar em uma das cadeiras que havia em frente à varanda lateral, mas antes disso eu o ajudei a subir as escadas em seguida me sentei. A minha frente havia uma mesa de poker comum. — Como prometido eu vou te explicar tudo, eu sou Quíron o centauro que treinou os antigos heróis na Grécia, os deuses me falaram que ainda havia muito trabalho a fazer e eles me tornaram imortal para continuar ajudando pessoas como você. Agora vamos aos fatos, você sabe que é um semideus, meio mortal e meio deus, no momento nós achamos que você é filho de um dos três grandes deuses antigos, estes são Zeus, Hades e Poseidon, Nêmesis principalmente acha que você é filho de Zeus, o deus do céu, e que você foi abandonado ainda muito jovem, ainda não sabemos muito sobre você e Nêmesis o pouco que sabe não quer nos contar, afirma que deve manter segredo até a hora certa. Acho que isso explica tudo. — Eu sorri em deboche. — Então você sabe tanto quanto eu, que ironia. Eu quero saber por que estou aqui e não com Nêmesis fazendo seja lá o que os vingadores fazem. — Ele falou em um tom muito sombrio, outra vez fazendo mistério. — Você tem que descobrir muito sobre o passado e pode saber só um pouco sobre o futuro. Acreditamos que a maioria dos deuses te querem morto mas Zeus não o permitiu que o fizessem, em apoio de Zeus ficou somente Nêmesis que afirmava que você podia ser útil, no conselho olimpiano, uma reunião geral de todos os deuses que acontece de ano em ano, ela afirmou que você seria um vingador caso passasse nos testes dela, feito isso você teria que ser moldado no acampamento até estar realmente preparado para servi-la e quando esse dia chegar você fará outro teste de aptidão, se passar tudo bem, mas se errar provavelmente vai estar preso nesse acampamento para sempre. Agora vamos jantar e se Zeus for te reclamar como filho dele será num momento assim, coletivo. — Ele me explicou tudo que sabia e isso eu podia sentir, ele era justo e bondoso então eu resolvi acreditar. Nós descemos mais e mais até ao que ele chamava de Pavilhão do refeitório, eu estava ansioso e queria saber o por que do meu pai nunca ter me procurado. Como sempre eu estava preparado para o pior, eu estava preparado para todas as decepções. Antes de descer eu entreguei a caixa com o chifre de Minotauro para que Quíron o guardasse.

PS.: Eu tentei distribuir a maioria das características dos personagens para que o leitor não ficasse entediado e tentei fazer todos os acontecimentos com bons detalhes.

PS: Mesmo não sendo a missão que me passou, resolvi usar essa missão aqui, espero realmente que pelo menos leia. 

-Presente opcional escolhido

♦ Mini Raio Mestre - Tem ¼ do poder do Raio de Zeus, a corrente elétrica que há nele pode gerar mais alguns raios pequenos que causam graves queimaduras.
Mikael O. McKnight
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Filhos de Zeus
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Mensagem por Poseidon Sáb 25 Out 2014, 10:56



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Mikael O. McKnight - Reclamado por Zeus - Garoto, sua escrita é muito boa, não tenho nada a comentar. Preferiria que fizesse a missão que passei, mas de qualquer forma, bem-vindo.

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